Voltaire costumava dizer que “Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males". Certa vez, Bossuet declarou que: “No Egito, as bibliotecas eram chamadas ‘tesouro dos remédios da alma’. De fato, nelas curava-se a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e origem de todas as outras". Goethe dizia: “Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas bonitas palavras". Vivemos tempos difíceis. Uma profunda crise de valores afeta todos os setores da sociedade contemporânea. Existe, na verdade, uma inversão dos mesmos, onde o certo parece errado e o errado parece certo. Os valores já não são importantes, o que importa é “ostentar" bens materiais tidos como “de valor", parecer rico, mesmo que isto nos custe exteriorizar toda a nossa miséria interior. Cristo, que, até onde sabemos, jamais subscreveu um pergaminho e que usou o chão para rabiscar, ensina que a graça deve ser compartilhada. Não somos donos da cultura, muito menos temos o poder de decidir quem é e quem não é culto. Somos apenas pontes, humildes pontes. Não somos pedestais. Os pedestais foram feitos para estátuas que não se movem, que não respiram, que não pensam, mas que são admiradas a depender do que elas representam.
Não tenho dúvida de que, se dedicássemos um pouco mais de tempo à leitura edificante, à meditação, à contemplação da beleza que nos cerca, à oração, os problemas e dificuldades da vida tornar-se-iam bem menores, mas não temos o direito de impor tais condutas a quem quer que seja.
Certamente, mudando nossa postura ante os desafios constantes da vida, reservando oportunidade para o desenvolvimento dos valores éticos e morais, experimentaremos, mesmo durante a tormenta, a tranquilidade e a paz. Pascal, neste modesto opúsculo, nos presenteia com algumas das suas meditações que, se forem bem utilizadas, poderão colaborar para tornar a vida do leitor mais feliz e melhor.
“Meu livro está escrito. Será lido ou no presente ou na posteridade, não importa; pode bem esperar um leitor, pois Deus esperou seis mil anos por um intérprete de Sua palavra”. - Johannes Kepler
Número de páginas | 82 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
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