Ao final do século XX, a completa opressão estatal começa a tomar forma através de umas poucas mentes privilegiadas, cheias de ideias “bondosas” para impô-las ao restante do planeta. Opressão, mas com nome bonito e exercida de forma democrática, legal e sorridente em um mundo controlado de cabo a rabo, formigueiro planificado em seus mínimos detalhes, sem que as próprias formigas desconfiem de tanta alegria, com todos vivendo “felizes para sempre”. Alguns, porém, resistem e continuam a preferir a velha liberdade, a paixão, a poesia e, por que não, o supremo “pecado” da indiferença. O sistema começa a usar as nascentes tecnologias do celular e da Internet para, de um lado, “garantir felicidade e segurança à população” e, de outro, discretamente, controlá-la sob todos os aspectos, visando impedir rebeliões ou ideias que coloquem em risco o formigueiro. Mas há um rasgo neste Cobertor: um poeta talentoso decide lutar por sua vidinha frugal e livre contra o sistema frio, impessoal, invisível, que tenta lhe cooptar com promessas vãs de fama, fortuna e penduricalhos tecnológicos para torná-lo manso e “satisfeito”. Obra distópica que traduz a eterna luta do indivíduo contra o coletivo, da paixão contra a razão, da anarquia contra o previsível. Pesadelo a arrastar o personagem central para as entranhas do poder, sem que ele sequer perceba os inimigos que o cercam. Um libelo contra todo totalitarismo disfarçado de democracia, com sua burocracia abarrotada de cerceadores da Liberdade.
ISBN | 9786501694788 |
Número de páginas | 222 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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