Poemas compostos pelo poeta entre 2017 e 2020, durante a sua vivência no Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro boêmio da Lapa, fruto de sua convivência com pessoas simples, mas que lhe demostraram interesse por poesia, uma imensa curiosidade por esse bicho exótico e aparentemente manso. Além das pessoas simples, o que inclui mendigos e drogados, também estudantes universitários e afins lhe perturbaram o sono sobre o real significado do labor poético. Perdido nessa selva de cimento sujo, o poeta tentou traçar um mapa para que a poesia pudesse escapar do labirinto confuso em que a trancafiaram. De um lado, seus representantes profissionais cada vez mais herméticos e distantes do povo comum das ruas (que dizem representar e para quem dizem “poetar”) e, de outro, os símplices, aqueles que querem degustar poesia, que sentem fome de versos, contanto que o prato venha fumegando, cheiroso e limpo, e que não enverede pelos mesmos vícios esquisitos dos amantes de vinho e de comida gourmet. Enfim, uma poesia que não tenha medo das ruas e que aprenda a dar valor ao pastel de vento com caldo de cana.
ISBN | 9786500874952 |
Número de páginas | 80 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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