Depois de duas internações num hospital psiquiátrico, resolvi escancarar o que rola nos bastidores, eu que passei quase a vida toda entorpecido de remédios e de terapia em terapia, sem nenhum sucesso. Como minha arte imita minha vida, esta é, sobretudo, uma obra autobiográfica. Temperado de uma tenra melancolia, de um humor peculiar (quem conheceu meus prévios trabalhos literários, “Ecce Homo Rabus” e o “O paraíso das putas tristes” entenderão) e de uma crítica mordaz a “hospícios”, principalmente psicólogos e psiquiatras, que cada vez mais se tornam um amargo remédio contra nossa doce Loucura, “O hospício é Deus” foi escrito para se pensar: por que prendem os loucos, divinos, humildes e inofensivos, quando os sãos é que verdadeiramente representam perigo, mentira, cinismo, hipocrisia e maldade no coração? Eu vivi para ver. E vivo para escrever – a verdade.
Número de páginas | 293 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
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