Padre Pio não foi apenas um fenômeno religioso — foi um produto político, um espetáculo midiático e uma obra coletiva de histeria, devoção e manipulação.
O Pilantra de Pietrelcina desmonta, com precisão histórica e ironia cirúrgica, o mito do frade estigmatizado que conquistou massas, enganou superiores, seduziu devotas e navegou com habilidade entre a superstição popular e as sombras do poder eclesiástico.
Baseado nas cartas do próprio Padre Pio e no monumental trabalho do historiador Sergio Luzzatto, o livro revela:
Os truques químicos por trás dos estigmas que comoveram o mundo.
A teia emocional e erotizada que envolvia seu “harém espiritual”.
As investigações do Santo Ofício e as suspeitas de fraude desde os primeiros anos.
O conluio entre frades, médicos devotos e devotas fanáticas para proteger o “santo vivo”.
A relação ambígua entre o catolicismo italiano e o fascismo, que elevou Padre Pio ao status de mascote espiritual de um regime.
Os escândalos das gravações secretas sob João XXIII, revelando um ambiente saturado de histeria, manipulação e idolatria.
O mito do corpo incorrupto, cuidadosamente fabricado para consumo devocional.
Este não é um ataque gratuito nem uma obra panfletária — é uma autópsia histórica. Combinando humor ácido, rigor documental e narrativa literária, o livro mostra como um frade comum, frágil, teatral e psicologicamente conturbado foi transformado em “santo” por um sistema que precisava desesperadamente de milagres.
| Número de páginas | 92 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | 16x23 (160x230) |
| Acabamento | Brochura s/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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