Prefacio
Descrevo aqui duas historias distintas, muito parecidas que se cruzam e são aqui relatadas juntas, onde amigos que moram na mesma cidade e trabalham na mesma empresa, em setores diferentes, voltada para área de vestuário e a moda da alta costura, onde suas grifes ditam a moda, eles passam quase todo seu tempo juntos, Josué é casado, Maurilio é noivo, Ricardo separado, Eu e Robson, Alencar, Bartolomeu e Marcio ambos solteiros, acontece algo com eles que nunca havia acontecido e talvez seja chance única em suas vidas, alguns deles saem de férias juntos, sem programarem nada o universo conspira em uma trama que parecia inofensiva, onde cinco rapazes de São Paulo viajam de férias em busca de diversão e aproveitam para conhecerem praias do litoral da Bahia.
Essa historia acontece no estado da Bahia, cruza o caminho aparentemente inofensivo de três jovens, duas são filhas de famílias e evangélicas conhecidas, Flor uma linda jovem que busca se encontrar espiritualmente, esta afastada da igreja em que congregava e tem conhecido o espiritismo de Allan Kardec, Adriana que para sua família é a filha perfeita nascida e criada em um lar evangélico, Adriana esconde da mãe que este indo a uma festa mundana ao lado de Flor ela quer conhecer pessoas novas e curtir sua juventude livremente, elas saem de casa com a desculpa que iram a um retiro espiritual com amigos, o grupo se deparam com uma realidade distorcida onde podem ser vistam como algo fora de suas realidades, festas que antecedem o carnaval baiano, elas se veem em um universo de possibilidades onde não á leis e normas, sem perceberem os perigos que as cercam e assim conhecem Maria que faz parte de um universo novo para todos eles, cheio de dúvidas e encantos, em meio a uma grande festa chamada micareta, distraídos eles acabam envolvidos em situações estranhas que parecem ser coisa do acaso onde na verdade é uma guerra espiritual, algo para eles novo e surreal.
Brincadeiras e fantasias de carnaval se misturam á uma trama diabólica onde espíritos e entidades se manifestam revelando ali uma cena onde é confrontado as suas realidades, com o que parece ser irreal, na verdade o que esta em jogo são suas próprias vidas. Buscando achar razão para justificarem o que tens acontecido, acreditando em tudo quê por todas suas vidas pareceu ser meros contos, aqui se torna realidade, em seus conflitos entre o que é real ou imaginação, eles terão de decidirem no que vai de fato acreditar, ou de que lado vai ficar, mesmo que para isso eles pareçam perder suas noções de realidade e lucidez, aqui o que eles não poderão perder, é a fé que têm ou aprenderam a ter, em Deus.
O carnaval, conhecida como uma das maiores festas do Brasil, antecede a semana santa, data muito respeitada pelos católicos, religião predominante no país. Chegou ao Brasil, por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas, movimento que se iniciou pequeno, aconteciam apenas na Europa, com o passar do tempo, o mundo. Em países como Itália e França, decorria em formas de desfiles pelas ruas, onde as pessoas usavam máscaras e fantasias. Á tempos atrás o carnaval era marcado pelas suas marchinhas, grupos de fanfarras e blocos de rua, onde as pessoas se fantasiavam, pintavam seus rostos e em muitos casos copiavam figuras conhecidas e algumas delas ficaram marcantes e se fazia presente em quase todos os blocos carnavalescos de salão, clubes e rua, entre eles muitos usavam mascaras e outros fantasiavam como, Palhaço, os ciganos, a morte, as bailarinas, reis e princesas, índios, os anjos, fadas, entre tantos outros, ate hoje ainda á lugares que mantem essa cultura não só no Brasil como em varias partes do mundo.
Essa cultura foi diminuindo devido o surgimento de muitas brigas e pequenos furtos, que com o tempo foi alimentando, e pessoas más intencionadas usando mascaras, fantasias, pinturas nos rostos entre outros, aproveitam da distração daqueles que se encontram distraídos e cometem seus crimes, com os civis de boa fé, que queria de fato se divertir, indo de pequenos furtos a abusos sexuais e ate mesmo casos extremos de mortes, com isso foi-se aos poucos diminuindo essas formas de diversão, existindo ainda até hoje, por todo mundo, geralmente em grupos como, blocos, clubes e festas priva, só que bem menos quê as grandiosas cheias de brilho e cores que havia no passado.
Em um universo totalmente diferente de suas realidades em uma pequena comunidade alternativa formada em sua maioria por Hippies, este grupo fica maravilhado com o novo contexto que ali os envolve no cenário em que se encontram, longe do transito congestionado, prédios, poluição sonora, correria do dia a dia, podendo ficar sem os sapatos que apertam seus pês, dentre tantos outros fatores que agregam a maior capital do Brasil, de onde vieram aqui a liberdade de andarem com os pês nus e abolirem relógios, isso os faz acreditarem quê ali é um lugar perfeito, deslumbrados com a exuberância beleza das praias e a gentileza dos nativos eles se envolvem com a contagiante alegria do local, com o modo de vida da comunidade hippies, passando despercebidos por uns e vigiados por outros, por um bom tempo aquilo que é para muitos deles, apenas fantasias da imaginação, uma guerra entre seres celestiais conhecidos como anjos e entidades que transitam entre o mundo dos vivos e dos mortos, com habilidades de influenciar no comportamento e ate mesmo na mente dos homens estes seres vistos por uns e ignorados totalmente por outros, onde a vida imita a arte, eles tomam formas como a de Pierrô, figura antiga da variação Francesa do Pedrolino Italiano, entre outros que representam entre o velho teatro de rua e os atuais e alegres fantasias dos folclóricos carnavais dentre eles uma tipo de festa que muitas vezes antecede o carnaval, em algumas cidades Brasileiras, essa festa é chamadas de MICARETA, que é uma festa popular fora de época, por não ter sua data especifica em sua maioria entre os meses de Janeiro á Abril.
Essa festa chamada micareta que antecede assim o carnaval, abordam muito dos antigos costumes do velho carnaval de se fantasiarem, entre multidões outrora não, eles se perdem entre eles nas grandes multidões, ali nessa brincadeira onde se elege o mais bonito ou a mais bonita fantasia, o mais alegre, entre outros temas, tem a gostosa arte na brincadeira de descobrir quem é aquele por baixo da fantasia, da pintura ou da mascara, assim é o micareta, á personagens circense, indo ate a conhecida Nega-Maluca que é uma caricatura da mulher brasileira em principal as mulatas, o passista do Samba, boneca de pano, índios são algumas das muitas fantasias típicas do Brasil, cada um confecciona sua caricatura ou fantasia de caracterização, de acordo seu gosto e desejo, onde a imaginação te levar, eles se adaptam a figuras do carnaval muitas dessas figuras carnavalescas veio do velho mundo se misturando com a atualidade, ganhando o mundo moderno, entre a realidade e o irreal, esse pequeno grupo que embarca nessa desconhecida e aparentemente tranquila festa de alegria, precisa encontrar a verdadeira fé em Deus antes que seja tarde, dentro de um contexto de festa com muita musica e animação, regada com bebidas e jovens empolgados em encontrarem parceiros para suas paqueras e curtições no momento de euforia e descontração em que se encontram, eles terão de encontrarem ali respostas aos seus conflitos e dúvidas da existência de um ser superior, o real sentimento de respeito e fé, passando a acreditar que Deus existe, e se não ele, algo, porque entenderam da pior maneira que o mal é real e existe.
Número de páginas | 321 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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