Após um longo período em busca da felicidade, um homem encontra o que acredita ser, o lugar perfeito para criar a pequena filha e ser feliz. Para ganhar o sustento, este inicia o trabalho de lenhador em uma madeireira no Amazonas que explora indiscriminadamente, a abundante riqueza vegetal do lugar.
Tudo vai bem até que em um dado momento, o lenhador começa a inquietar-se com perguntas para as quais não consegue encontrar respostas, da filha, que tenta compreender o porquê das mudanças que observa à sua volta, a cada dia, onde o que era verde e habitado por animais silvestres passa, aos poucos, a tornar-se um lugar árido e sem vida.
Ao perder-se acidentalmente quando seguia um serelepe faminto, enquanto tentava alimentá-lo, a garotinha encontra um arbusto solitário, um jovem pinheirinho poupado para o natal e único sobrevivente de um massacre ecológico comandado pelo pai da menina, ao fazer com que seus impiedosos machados e motosserras levassem ao chão toda a família do pequeno membro das coníferas.
A pureza de espírito infantil permite à garotinha, comunicar-se com o arbusto e a compreender um pouco de seu mundo e através dessa amizade, a menina descobre que apesar de serem de gêneros diferentes, são ambos seres vivos, com similaridades e anseios comuns entre os dois.
O encontro inesperado com o cativante personagem, promove uma sensível alteração no comportamento da menina, despertando ainda mais, seu interesse por aspectos ecológicos, e a partir deste encontro, outros se seguem, fazendo com que cresça uma grande amizade entre os dois, capaz de mudar o destino da pequena família.
Embora a menina mantenha segredo sobre a sua nova amizade, seu comportamento é percebido pelo pai e o amor pela filha faz com que o lenhador passe a rever seus conceitos. Este passa, aos poucos, a perceber que suas pequenas ações de respeito à natureza tornam a filha mais feliz e isso o induz a empenhar-se na sua preservação.
Mas este tem pela frente um grande desafio, o de convencer o patrão, um homem bom, mas de caráter irredutível, a aceitar suas ideias preservacionistas. O patrão, habituado ao convívio com grileiros, fazendeiros, atravessadores e todo o tipo de pessoas com interesses opostos ao ecológico, mostra-se cético e relutante a seguir outro caminho, diferente do habitual.
O conflito gerado entre a sobrevivência e seus novos ideais faz com que o lenhador busque um ponto de equilíbrio, que leve a felicidade com a filha e a uma paz de espírito, culminando em episódios emocionantes e desfechos surpreendentes contados nesta história.
Número de páginas | 135 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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