Neste livro, não há chão seguro, não há teto que proteja. Aqui, cada palavra é um abismo que respira, cada verso uma ferida que se abre e nunca cicatriza. É um corpo despido de metáforas fáceis, um espírito que não teme sangrar em busca de verdades que dilaceram.
Você não encontrará respostas nesta jornada, mas sim o eco de perguntas ancestrais que teimam em rasgar a alma. O verbo aqui não é apenas palavra; é lâmina, é fogo, é carne. Ele corta, arde, pulsa, desaba. É um grito contido que reverbera no vazio, um soluço que transforma o silêncio em matéria viva.
Cada seção deste livro é um mergulho no caos: o corpo que se dissolve em dúvida; o amor, que devora sua própria pele; a criação, que é catástrofe e êxtase; o inconsciente, que sussurra verdades enquanto devora o tempo; e, finalmente, o Eu, que se sacrifica em oferenda ao nada.
Este não é um livro para ser compreendido, mas para ser sentido. É para aqueles que ainda ousam amar no abismo, respirar na ruína, sonhar entre ossos e cinzas. Para aqueles que sabem que a vida é uma dança febril entre o caos e a ordem, entre a carne que fede e o sonho que insiste em nascer.
Deixe-se consumir. Deixe-se dissolver. Pois aqui, o verbo é o vazio que encontra a carne, e a carne é o altar onde todos os sentidos se imolam.
Bem-vindo ao seu reflexo mais cru. Bem-vindo ao labirinto onde o humano se torna eterno, porque se permite apodrecer e, ainda assim, sonhar.
ISBN | 9786501283500 |
Número de páginas | 232 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Tipo de papel | Couche 150g |
Idioma | Português |
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