Os poemas que formam este livro, “ODE AOS MEUS INSPIRADORES” tratam-se de poesias que escrevi ao longo dos anos em homenagem aos grandes nomes da literatura e da música, fontes nas quais bebi e matei a minha sede de saber e de aprender. Poesias que escrevi para mulheres que sempre me fascinaram e me levaram à paixões extremamente benfazejas e loucas, principalmente minha esposa, Viviane Leite Nascimento, que me encanta e me atormenta, musa inspiradora da maioria dos poemas de amor que ousei escrever e dedicar a ela. Quase 30 anos depois de casados, a paixão e o tesão permanecem latentes e vivos em nós, apesar dos pesares que a vida a dois acarreta ao homem e à mulher, desencontros e crises, sempre conseguimos passar por cima de tudo e permanecermos atrelados um ao outro como almas gêmeas. A maioria dos poemas aqui inseridos já foram publicados em jornais, revistas e livros, no entanto, para torná-los únicos em um só livro, dedicado exclusivamente aos nomes que me inspiraram e me levaram a enveredar pelos guetos da poesia, vertente literária que me eleva a alma e torna mais garrido meu espírito, pois a poesia me permite ser um homem livre e sem o ranço inumano do preconceito e idéias preconcebidas, que fazem do ser humano um monturo de ignorância e atraso intelectual, “ODE AOS MEUS INSPIRADORES”, contem capa que é uma reprodução de uma pintura do genial Jules Lefebvre, cuja criação artística, que englobou uma fase que retratava o nu feminino, por si só já se trata de uma grande obra poética. Pois não existe poema mais benfazejo à alma e ao coração do homem do que a mulher. O nu feminino trata-se um poema divino, modelado e criado por Deus para o prazer do homem. A mulher é boceta do universo, como dizia meu grande ídolo e amigo Raul Seixas. Quando Pandora, curiosa e desobediente abriu a mitológica Caixa de Pandora e liberou todos os males que afligem a humanidade, permaneceu presa e retida a esperança. A esperança foi a única que não foi liberada e permaneceu retida na tal caixa aberta pela primeira mulher nascida do barro. A esperança permaneceu retida para que os homens pudessem ter controle sobre seus desejos e assim, por mais dura que fosse a vida humana, a esperança moveria o ser humano a lutar por uma vida mais digna e justa. Se a esperança tivesse sido solta junto com todos os males da Caixa de Pandora, a vida humana seria um caos absoluto e sem controle. E a esperança pode também ser considerada um poema épico, porque a poesia instiga mentes e corações. A poesia fornece ao homem todos os meios para que ele sonhe e realize em versos seus desejos de liberdade, de amor e de ódio. A poesia é um sonho real. Neste livro eu dedico versos simples aos meus inspiradores, tais como RAUL SEIXAS, ZÉ RAMALHO, BOB DYLAN, FERREIRA GULLAR, LÊDO IVO, DEONÍSIO DA SILVA e para as mulheres que admiro. Poemas simplórios e de versos imberbes, de rimas fracas, mas escritos com o coração em homenagem àqueles que me fizeram tornar-se um poeta, aliás um aprendiz de poeta. Simplesmente gosto de escrever versos, pobres, sem o ranço do intelectualismo, responsável pelo anonimato de poetas simples e semi-analfabetos como eu, mas que enxergam a vida com olhos de lince.
ISAAC SOARES DE SOUZA
Número de páginas | 255 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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