Durante toda a década de 1930, T. S. Eliot deu de presente a seus afilhados e amigos uma série de poemas. Enviados por carta - que ele assinava como "o velho gambá", apelido cunhado por Ezra Pound -, esses poemas narravam a vida de um grupo de gatos, do temível Mac Anália (o "Napoleão do crime") ao mágico Sr. Mistófelis, passando pelo velho Deuteronômio e pelo teimoso Rin Tim Tan Tam. Àquela altura, Eliot já se consagrara um dos grandes nomes da literatura do século XX. Com seu épico Terra devastada ajudara a redefinir a poesia inglesa e, no papel de crítico, revelou e defendeu escritores como James Joyce e outros modernistas. Os poemas infantis, no entanto, surpreenderam seus amigos pela graça e sensibilidade para com a psicologia felina, e em 1939 ele foi convencido a publicá-los. O que era para ser uma brincadeira acabou por se tornar um de seus trabalhos mais conhecidos, e quando recebeu o Nobel de literatura, em 1948, a fama extrapolara o meio acadêmico. Após sua morte, os poemas serviriam de base para o musical Cats, um dos mais longevos do West End londrino e da Broadway. O leitor descobrirá por que um gato deve ter três nomes diferentes. Mergulhará num mundo de tigelas de leite roubadas, gatos que desaparecem misteriosamente, gatos atores, gatos pobres, ricos e de todas as espécies. E aprenderá também uma daquelas verdades que só os grandes poetas sabem nos dizer: um gato não é um cachorro.
| Número de páginas | 65 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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