75º livro do autor das seguintes obras, todas elas publicadas no Clube de Autores e na Amazon:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE
55. EROTIQUE 5
56. O LADO NEGRO DA POESIA
57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO
58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO
60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA
61. POETICAMENTE TEU
62. AQUELA NOITE DO ADEUS
63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE
64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU
65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON
66. PASSAGEM PARA A SAUDADE
67. A PORTA DA SOLIDÃO
68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS
69. EROTIQUE 6
70. CIRANDA POÉTICA
71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI
72. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA
73. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI
74. A NOITE IMENSA SEM ELA
Alguns trechos:
“Depois disto, a solidão me abraçou, / Como um torniquete a me comprimir, / A luz de meus olhos se apagou, / E nunca mais voltei a sorrir.”
“Talvez eu não te ame mais, / O amor pode ser tão volúvel, / Barcos do amor vivem deixando o cais, / E por que não voltam, é um mistério insolúvel!”
“Mas o que eu mais temia / Terminou por acontecer, / Em teu olhar cheio de Poesia, / Que acaba de meus olhos prender.”
“Milhões de neurônios já me abandonaram, / E esse acúmulo de anos desligou meu relê, / Por que as outras lembranças me deixaram, / A não ser essas memórias doídas de você?”
“Então, quem sabe, em algum dia qualquer do futuro, / Quando alguém resolver revisar o que eu tenha escrito, / Para decifrar os mistérios dessa inspiração que herdei, / Descubra que todas as histórias que jamais te contei / Não passam de versos de amor que transfiguro, / Para recontar que tenho por ti esse amor infinito?”
“Quando cheguei em casa e descobri / Que ela de repente se fora / Veio uma dor avassaladora / E então meus olhos cobri / Para secar as lágrimas que não havia”
“Entre as saudades que tenho, / A mais linda é lembrar de você, / Mas, nos caminhos por onde venho, / A sua ausência cassou meu brevê, / E não sonho mais tão alto, / Mas não esqueço de seu olhar blasê, / Nem de sua voz de contralto, / A me dizer sei lá o que,”
“Tentei invadir tua nave / Com minha Poesia lasciva / Mas fugiste como uma ave / De quem a quisesse cativa”
“Tomei um foguete, rumo aos teus beijos siderais, / Mas o céu explodiu, e não te vi nunca mais!”
“Quando finalmente nos sentamos, / Nossos olhares se interrogaram, / Querendo saber se o amor nos unira, / E outras vezes mais nos beijamos, / Nossas línguas gulosamente se exploraram, / Num momento tão lindo que parecia mentira.”
“Por que esse cata-vento não cata / Minhas emoções que se espalham no vento? / Por que esse danado não trata / De soprar à minha amada meu doce sentimento?”
“As areias da ampulheta do amor, / Quando terminam, só resta o terror / De noites vazias à espera inútil, / Numa esperança tola e fútil, / De alguém que para sempre partiu, / Para quem você não mais serviu, / Deixando essa ausência que é tudo que há, / De alguém que nunca mais voltará...”
“E foi então que você me abraçou / E perguntou por que demorara tanto, / Sem perceber como sempre me olhou, / Provocando-lhe tanto desencanto?”
“O final desse jogo já é conhecido, / Mesmo se eu fizer alguma trapaça, / Ao final, eu me quedarei vencido, /
Não importa o que eu faça!”
“E então, desisti e me atirei em seus braços, / Num abraço que durou um milhão de anos, / Reunindo enfim todos os meus pedaços, / E rasguei minha apólice de perdas e danos, / Depois que pela primeira vez a beijei,”
“Vejo teu vulto cruzando a estrada, / Mas tudo não passa de uma visão, / Te vejo nua, bem no alto da escada, / Apenas fruto de minha paixão...”
“Meu amor por você não é ficção, / É fricção! / Não é um verbete da Wikipédia, / Mas uma enciclopédia! / Não é apenas uma memória, / Mas toda uma história!”
“Fugi de mim mesmo, / E numa fuga alucinada, / Saí derrubando pontes, / Demolindo muros, / Rasgando mapas, / Devorando estradas, / Em caminhos que não levavam / A lugar nenhum.”
“E nesse mundo assim desa(l)mado, / Minha alma jaz no fundo do rio, / E a solidão me manda recado / Do fundo de um copo vazio!”
“Os jogos de tronos não mais me atraem, / Torço para que Castle seja chutado pela Beckett, / Olho as luzes do crepúsculo que caem, / O mentalista foi vencido por um astro do críquete!”
“Faça, com esses seus olhos risonhos, / Para meus braços sua próxima viagem, / Não me deixe no aeroporto dos sonhos, / Sem nada a declarar na bagagem...”
“Quebras minhas barreiras, / Que, frágeis, desmoronam / Quando te avizinhas, / Com teu riso a bailar, / E derretes as geleiras, / Que perto de ti não funcionam, / E minhas preces adivinhas, / Com esses olhos da cor do mar...”
“Você se foi, mas nem parece, / Ainda ouço tua meiga voz ao relento, / E todos os dias, quando anoitece, / Escuto tua risada, nos uivos do vento!”
“Não sei dizer, e mesmo se soubesse, não te diria, / Porque é que em meus sonhos és tão indecente, / E sempre que acordo, transbordo de Poesia, / E vou correndo escrever o que houve entre a gente...”
“Pois como explicar, se nos amamos tanto, / Por que então sempre nos dizemos adeus, / E depois escondemos um do outro o pranto, / Como se meus olhos não amassem os seus?”
“Isto não passa de um engodo, / Não fazemos parte do mesmo todo, / Tudo não passa de uma ilusão, / Essa nossa desesperada paixão / Não nos levará a nada senão ao nada, / Ao mesmo precipício no fim da estrada”
“Nosso caso de amor é estranho, / Pois vivemos entre tapas e beijos, / Discutimos o tempo inteiro, / Mas um não sai do lado do outro.”
“Nas entrelinhas / De teus olhares fatais / Enxergo todas as minhas / Impressões digitais”
“Será que essa loucura que vi num relance, / Quando o espelho se quebrou, sem que eu saiba por quê, / Nesses múltiplos Universos, terei uma nova chance, / E em alguma dessas realidades, ainda tenho você?”
“Esse esqueleto que me sustenta / Anda precisando de uns reparos, / Pois sofreu uma queda violenta, / Por causa de alguns disparos!”
“E vamos assim seguindo esse estigma, / Acrescentando as letras após o ABC, / Tentando decifrar o indecifrável enigma: / O que seria de mim sem você?”
“Entrei numa canoa furada, / E fiquei até sem o meu telefone, / Que enorme roubada, / Troquei um violino por um saxofone!”
“As tuas promessas eram mentiras, / Grandes como as que de outros ouviras, / Mas me deixei iludir por elas, / E construí ilusões tão belas / Sobre fundações de palha,”
“Já não tenho lágrimas para verter, / A última lágrima foi derramada, / Já não temos milhas para percorrer, / Chegamos ao fim da jornada.”
“Foi por uma noite apenas / Que eu te tive em meus braços, / Por algumas horas plenas, / A sentir teus cansaços, / Mas depois jamais / Aquele sonho voltou, / Não aconteceu nunca mais, / Como todo sonho, acabou,”
“É mais ou menos assim / Que tudo se resume: / Eu gosto dela, / Mas ela não gosta de mim, / E nem posso ter ciúme, / Pois moro numa favela / E ela numa torre de marfim!”
“Mas me causou arrepios / Imaginar que uma deusa assim se interessasse / Por esse pobre poeta das rimas mais loucas, / Se para o seu oceano correm todos os rios, / E todos os olhares se desviam para sua face, /
Como se encantaria por minhas palavras roucas,”
“Não sei se eu me procuro / Ou se te acho, / E levo a um quarto escuro / Ou a um riacho!”
“Foi um desastre inesperado / O nosso encontro tão aguardado: / Nossas almas não se encaixaram / E depois, nunca mais se encontraram!”
“Em meus sonhos, eu te procuro, / Através das estrelas mais distantes, / Mas não consigo atravessar esse muro / Que ergueste ante teus olhos faiscantes!”
“É irracional essa saudade que tenho / Por você, que já não me ama, / Desce uma lágrima, franze-me o cenho, / Nessa tristeza que de minha alma derrama.”
“Será que às vezes não te dói a ausência / De nossos encontros cheios de magia, / Ou ainda tens alguma reminiscência / De nossas sessões de sexo e Poesia?”
“Confesse que nunca me amou / Aquilo era só uma personagem / Que na verdade nunca me enganou /
Pois não passava de uma miragem”
“Rasguei antigas cartas de amor, / Bilhetes com convites recusados, / Fotografias sem qualquer pudor, / E até nudes jamais reprisados.”
“Essa imagem que o espelho captura, / Onde paira o amor do qual não cuidara, / Revela a minha dúvida mais obscura: / Será porque jamais te olvidara?”
“Ela se sentou ao meu lado / Na sala de cinema, / E olhou-me com olhar de pecado, / Tão linda como um poema!”
“Por tua boca linda / Naveguei / Até que o Sol despertasse / E depois me perdi não sei onde / Nas curvas de teu corpo infindo”
“Não me olhe como se eu não existisse, / Ou se fosse uma estrada fora do mapa, / Olhe-me como se de repente descobrisse / O amor sem fim que de meus versos escapa...”
“There’s no hope for us, / Our love is destined to die, / Funk has killed our jazz, / And I didn’t find the reasons why.”
“Essa nostalgia que sinto / Cada vez que em você eu penso, / Acho que é por causa do instinto, / Alma gêmea desse vazio imenso!”
“Ela me olhou, pela última vez, / A dor estampada em seu olhar / Cheio de dúvidas e de porquês, / Onde antes brilhava um luar!”
“Não quero teus beijos nunca mais, / Cansei-me de ser por ti magoado, / E depois consolado por beijos sensuais, / Para que deixasse a mágoa de lado!”
“Quando apertei a tua mão tão quente, / E vi aquele teu sorriso encantador, / Descobri que o que bailava em minha mente / Era somente o chamado do amor...”
“São tão poucos metros que nos afastam, / Mas entre nós dois há um vácuo sideral! / Por que apenas olhares de amor não bastam / Para preencher essa distância brutal?”
“Chegaste espalhando tua graça, / Emprestando sonhos à minha dor, / Que nem pude descobrir a trapaça, / Atrás desse teu olhar devastador...”
“Nesse inverno sem fim / Em que minha alma mergulhou, / Ando escrevendo versos em latim, / Sobre aquele sonho que se acabou.”
“Às vezes, encontrava em minha carteira, / Debaixo do tampo escondido, / Algum delicado bilhete, / Que me acendia a fogueira, / Pois dizia: "Te gosto!", ou algo parecido, / E ficava a fantasiar que era dela,”
“Entre tantas lembranças suas / Que de uma caixa resgatei, / Estavam dezenas de fotos nuas, / E no meio delas encontrei / Um retrato de um beijo roubado, / Que de nós dois alguém tirou, / Um doce beijo molhado, / Cuja lembrança me abalou!”
“Foi então que lhe disse que sempre a amara, / E respondeu-me que aquilo não tinha explicação, / Pois, se jamais sequer pensara em nós, / Como de repente por meu olhar se enamorara, / Por que, sem mais nem menos, surgira a paixão / Que provocou aquele tremor em sua meiga voz?”
“Que terremoto foi esse / Que fez de geleia os meus ossos, / Como se a própria terra tremesse, / E fizesse secar os meus poços?”
“Pelo paladar, sinto o selvagem gosto / Do néctar de suas profundezas, / E meu amor fica tão exposto, / Ao caírem minhas últimas defesas...”
“Houve uma vez um verão / De dois corpos suados / E enamorados, / Num frenesi de paixão.”
“Quando me vejo pensando nela, / Às vezes dá vontade de desistir, / Então fico olhando pela janela, / Até a saudade sumir.”
“Que beijo mágico foi esse, / Que me deixou assim tão feliz, / Como se a vida sonhos tecesse, / Como se o amor não deixasse cicatriz?”
“Por algum tempo fomos felizes, / Antes das tempestades surgirem / E dos carinhos fugirem! / Depois, ficaram as cicatrizes, / Típicas dos amores extintos, / Após os sorrisos sumirem, / As palavras nos agredirem / E o amor se perder em labirintos!”
“Onde você estiver, estarei por perto, / Mesmo a milhas de distância, / Meu espírito estará com você, é certo, / Sob qualquer circunstância. / Basta você me chamar, / Não importa aonde você for, / Em qualquer tempo, universo ou lugar, / Pois simplesmente o nome disto é amor!”
“Por trás da máscara e pela sua silhueta, / Tinha certeza de que seu rosto era muito lindo, / E, prometendo contato, com pesar nos afastamos, / Guardei o número dela no bolso da jaqueta, / E, ao me afastar, ouvi alguém, de leve, tossindo, / E com os corações apertados, um ao outro deixamos.”
“Esse teu olhar puro, / Desafiador, / Onde tantas estrelas brilham, / Refletidas no mar, / E nele fervilham, / É meu porto seguro,”
“Se ficar louco é o preço que pago / Por te amar tanto assim, / Que seja, em teus braços naufrago / Com toda a loucura que há em mim!”
“Antes que surja o Sol, / Enquanto a lua anda alta, / Ligue-me, dê um call, / Confesse que de mim sente falta!”
“Era apenas um encontro de amizade casual, / Mas num beijo no rosto, nossos lábios se tocaram! / Terá sido apenas um beijo acidental, / Ou nossas bocas deliberadamente se rebelaram?”
“Nessa viagem, eu me reencontrei, / E descobri que sem ti, nada sou, / Minha alma nada tem de eterna, / Pensei que tudo sabia, mas nada sei, / O plano que havia traçado fracassou, / Descobri que teu olhar é minha lanterna.”
“Não entendes / Que essas redes / Que estendes / Entre nossas paredes / São fúteis / E inúteis / Pois tentam remendar / O que se quebrou / E os escassos / Amassos / Tentam colar / Os muitos pedaços / E os fracassos / De um amor que já se acabou”
“Será que por acaso ela sabe / Que nunca mais a esquecerei, / E que em minhas noites não cabe / A solidão que para sempre terei?”
“Nessas memórias confusas / Que tenho de meu passado, / Para as tuas, preciso de uma senha. / Talvez sejas uma de minhas musas, / Talvez eu tenha te amado, / Ou talvez não tenha,”
“Até quando conseguirei assistir / A esse apelo que leio em sua pupila, / Quanto tempo ainda conseguirei resistir / A esse meu desejo insano de possuí-la?”
“Será que um dia ela volta, / Com um sorriso no olhar? / Será que a tristeza me solta / No dia em que ela voltar?”
“Relate como essa relação é difícil, / E que me amar é quase impossível, / E que só me mandando para o hospício / Colocarei uma capota em meu conversível!”
“Pensamos ser amor, mas é apenas paixão, / E, volátil, desfaz-se numa nuvem de fumaça, / Deixando para trás quem brincou de sonhar, / Sem saber que a felicidade depressa passa, / E de repente se vai, para não mais voltar!”
“O que fiz para merecer esses teus sorrisos, / Se não sou nada além de um poeta caótico? / Quantos versos de amor serão precisos / Para manter longe de nós esse pesadelo gótico / Que tenta nos subjugar todos os dias, /
Nessa estrada confusa que nos oprime? / Mas basta um sorriso teu nas noites mais frias / Para criar uma nova estrofe que com ele rime!”
“Disseste que nunca receberas um olhar assim, / Do fundo da alma subitamente extraído, / Tão cheio de súplicas e de angústias sem fim, / Um grito de ajuda, sem sequer um gemido!”
“E agora, descobri que sou ainda mais feliz / Do que era antes de você me encontrar, / Pois guardei o amor, / que eu nem sabia que existia, / E que você exibe, em cada frase que diz, / E aquela paixão, que guardei no fundo do olhar, / Cresceu tanto, que virou Poesia...”
“Cross your arms around my neck / Give me a kiss after whispering my name / Put me in your life’s soundtrack / Let’s play together the love’s game
“Sem você, não tenho função no mundo, / Não passo de um espectro sem reflexo, / Uma sombra emersa do submundo, / Um triste verso sem rima nem nexo!”
“Antes que a última bomba exploda, / Um dia antes dos mísseis cruzarem os céus, / Quero estar em tua doce companhia, / Compartilhando essa emoção toda, / Desvendando do amor todos os véus, / Numa última noite de amor e Poesia...”
“Essa chama que está a brilhar / Quando me fitas, / Esse fogo que vejo / Em teu meigo olhar, / Encerra promessas infinitas / E um insuspeitado desejo?”
“Pois um raio de repente rasga o vento, / Naquela noite sem sinais de tempestade, / E percebo que Deus escutou meu lamento, / E sei que me esperas, lágrimas a escorrer de saudade...”
“O Amor morreu / E foi sepultado em 2020, / E no dia seguinte, / O mundo perdeu / O que o fazia girar!”
“Quantas vezes precisarás apertar minha mão, / Quantos encontros ainda serão precisos / Para enxergares enfim a imensa paixão / Que se esconde por trás de meus sorrisos?”
“Mas, enquanto isto não acontece, / Devo me conformar em perdê-la, / E, em cada vez que anoitece, / Preciso me lembrar de esquecê-la.”
“Nossa canção de amor pintou o sete, / Criou corpo, e escapou pelos ares, / Espalhou-se como vírus pela internet, / E se foi, para visitar outros mares!”
“E a saudade chegou sem aviso, / Daquela nossa paixão de cinema, / E por isto escrevi de improviso / Esse triste e saudoso poema...”
“Depois, a paixão volta a nos assombrar, / Mas nunca mais será tão intensa, / E ficaremos o resto da vida a imaginar / Porque trocamos o amor por uma saudade imensa!”
“Quando nos desvencilhamos, eu lhe perguntei: / “O que foi esse torvelinho que você me causou?”, / E, em seus seios arfantes, a resposta encontrei. / Era o amor que ali brotava, e nunca mais se apagou...”
“Tell me your greatest wills / And then let me feel / As life spins the wheels / Of this unexpected love to fill”
“Por que seu vulcão se tornou extinto /E cinzas tomaram o lugar de seu fogo? / Por que ao vê-la tanta dor eu sinto / Por nunca ter feito parte de seu jogo?”
“Nesses sonhos doidos nos quais a procuro, / Corro perigos dos quais nem passei perto, / Procuro monstros em algum beco escuro, / Busco um oásis em meio a um deserto, / Persigo dragões em balões coloridos, / E, voando em minha mágica vassoura, / Mergulho entre raios que me abalam os sentidos, / Tentando capturar uma sinistra bruxa loura!”
“Em teus sonhos eu me achei, / Mas é contigo que sou de verdade, / E somente em teu amor encontrei / O que chamam de felicidade...”
“Quando já chegávamos ao final de tudo, / Juntei alguns pedaços minúsculos / De minha alma que sobraram, / E juntei-os como se fossem retalhos, / Fragmentos de um caso em estudo, / Que retesou os meus nervos e músculos, / Porque por algum tempo se mesclaram / Cartas misturadas de diferentes baralhos!”
“Mas o que mais me chateia, em cada sonho maluco, / É que, embora saiba que nenhum sonho me destruirá, / E que, mesmo levando tiros, jamais me machuco, / Por que Morpheus só me leva a lugares onde você não está?”
“Quando dou por mim, até me assusto, / Minha mente já passara dos anéis de Saturno, / E volta ao meu corpo, com muito custo, / Pois já ia longe naquele sonho diurno, / E já estava chegando em Alpha Centauri, / E ia mais além um pouco, para explorar um quasar, / Aí, respiro lentamente, até que o controle restaure, / Mas, se me distraio, de novo volto a sonhar!”
“Será que alguma transa entre nós rolou / Ou tudo se limitou a beijos e amassos? / Por que será que o tempo nos afastou, / A ponto de se apagarem nossos traços?”
“E, depois de, por horas, de prazer gritares, / Tu me abraças, beijas e te vais, / E espero ansioso a hora de voltares / Para esses nossos bailados sensuais!”
“The dark of the night goes down, / With the rise of a brand new day, / But the sadness remains in this lost town, / Asking me: will her return to me someday?”
“O que tínhamos, já não sei, / Mas não deixou nem sinal, / Nunca mais em você eu pensei, / E este verso foi o ponto final.”
Número de páginas | 414 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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