19º livro publicado pelo autor, juntando-se a:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
À disposição no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa ou digital.
Este livro, a exemplo dos anteriores – à exceção de “SIMÉTRICAS”, que tem 200 poemas –, contém 50 poemas, sendo a maioria deles profundamente líricos e românticos de cortar o coração, de fazer sonhar, ou de pura nostalgia, marcas registradas do autor.
Alguns trechos:
"Assim é a vida, / Entre partidas e chegadas, / Risos e prantos, / Ódio e amor, / Divino e humano...”
“Andei seguindo os seus passos, / Em vão buscando os seus traços, / Mas nada encontrei, / E sem você, nada sei, / Sou uma fagulha perdida no ar, / Um barco sem GPS no mar, / Um triste verso sem rima, / Um salmão a saltar rio acima, / Buscando transpor um penhasco!”
“Foi em setembro / Que eu te conheci, / Numa linda e fresca manhã, / Qual era o dia não me lembro, / Mas nunca mais esqueci / O teu perfume Pierre Cardin...”
“Algumas andarilhas voltam atrás, / Atrás da primavera que não viram chegar, / Mas isto não lhes devolve a paz, / Pois o amor é instável, sempre a se reinventar,”
“As palavras ficaram presas na boca, tantas vezes, / Mas nunca te disse o quanto te amo, / Fiquei perto de confessar, nesses últimos meses, / Que acordo no escuro e sempre te chamo, / Como se estivesses ao meu alcance, / E não a essa distância maldita, / Como se houvesse alguma chance / De cultivarmos uma paixão infinita...”
“E quando chegas bem próxima, ao meu alcance, / Corres para mim, e te aninhas entre os meus braços, / E docemente me beijas, tal como antes, / Fazendo com que o meu coração de novo balance, / Como se fosse por mágica, remendando os pedaços, / Apertando contra meu peito teus seios arfantes… / Tomara que não seja um sonho, pois não suportaria, / Depois de tanto sofrimento, te ver desaparecendo, / Como se fosse um fantasma que me fizesse uma visita, / E sumisse de novo, apagando toda essa alegria / Que sinto, quando de novo em meus braços te prendo, / E te cubro de beijos, revivendo essa paixão infinita...”
“Por isto, te deixo seguir pelos ares, / Atrás de manhãs e segredos, / Tristemente te vejo a escapares, / Diáfana, por entre meus dedos… / E segues em frente, espalhando tua candura, / Através dos céus, florestas e mares, / Deixando este poeta órfão de tua alma pura, / E te vais, para nunca mais voltares!”
“’Decifra-me ou te devoro’, / Disse a esfinge ao poeta! / E, sem suar por nenhum poro, / Ele respondeu: ‘Singela meta! / Meu ofício é procurar rimas / Para versos bem complicados, / Será moleza decifrar enigmas / De uma esfinge com pés quebrados! / Dizei-me, astuto ser mitológico, / Que queres que eu te decifre?’”
“O que me faz sonhar contigo / Talvez seja essa boca carnuda, / Ou quem sabe o sorriso encantador, / Pode ser esse teu adorável umbigo, / Mas acho que é essa paixão aguda, / Que os homens chamam de amor...”
“Se acaso por aí algum dia me encontrares, / Faças como se não me viste, como sempre fizeste, / Como se eu fosse o rei dos lupanares, / Ou um amaldiçoado mensageiro da peste!”
“O primeiro beijo não se esquece, / E assim aconteceu com nós dois, / Há tanto tempo, que hoje parece / Que não houve o que veio depois! / Éramos tão unidos, como aconteceu / A avalanche que soterrou nossa paixão, / A confiança que num instante se perdeu, / O desatino que nos condenou à solidão?”
“Por que quando acordo de nada me lembro, / Mas minhas roupas estão sempre em farrapos? / Por que o ano todo, de janeiro a dezembro, / Minhas lembranças noturnas são apenas fiapos?”
“Ilusões feridas são traiçoeiras, / E espreitam pelas fechaduras, / Ficam espiando, sorrateiras, / Segredos pelas noites escuras...”
“Quem será aquela linda pirata, / Com uma espada na cintura, / E esse olhar que me arrebata, / E me convida a uma aventura? / E aquela vestida de princesa, / Com sua linda cabeleira vermelha, / E aqueles olhos cor de turquesa, / Nos quais enxergo uma centelha?”
“Você para mim pouco importa, / Se quiser, pode ir até para Marte, / Pensar em você, meu tesão até corta, / Do time de seus fãs, não faço parte!”
“Encontrei um verso perdido, / Numa esquina em que Drummond andava, / Recolhi o triste verso, ali caído, / Guardei-o e levei-o para a casa onde morava.”
“Foi apenas uma vez, mas inesquecível, / Nunca mais conseguirei esquecer aquela tarde, / Daquele desejo imenso, quase impossível, / Tão grande que, só de lembrar, meu corpo arde!”
“Será que o amor viraria essa neurose, / Essa obsessão em minha psiquê? / E mentalizo essa metamorfose, / E por onde vou, fico vendo você?”
“A força desse amor me atropela, / E aos poucos me leva ao hospício, / A distância de você me congela, / Vivermos longe assim é um suplício!”
“Essas tuas sensuais meias pretas, / Que parecem uma rede nas pernas, / Circundam o lugar onde nascem cometas, / Provocando-me fantasias eternas! / E aí, vens e me prendes com algemas, / Sem que eu possa ter qualquer reação, / Por mais que me abraces e gemas, / Nos rastros de tua ardente paixão!”
“E quando em nossa cama chega a manhã, / Depois de uma noite de lindas batalhas, / Brilha em teu olhar a linda Aldebaran, / Que derrubou todas as minhas muralhas...”
“Não, por favor, não me beije ainda, / Deixe-me escrever um último verso, / Onde confesso que você é a coisa mais linda, / Que já apareceu em qualquer Universo!”
“Tentes esquecer nossas noites / De sexo e puras delícias, / Entre afagos e açoites, / Entre algemas e carícias… / Tentes esquecer nossas tardes / De paixão, vinho e loucuras, / Na cama em que sempre ardes / Com os nossos beijos e juras...”
“Encha-me de beijos cálidos, / Minha tristeza suavemente extirpe, / E amemo-nos até ficarmos pálidos, / Nessa nossa paixão de fina estirpe! / E à noite, depois de tanto amor, / Quando já estivermos lassos, / E minha boca cheia de seu sabor, / Aperte-me ainda mais em seus laços...”
“Ao ver os olhos vazios da abnegada esposa, / Tão vazios quanto a sua velha carteira, / Ajoelha-se, e reza aos céus uma prece, / Mas o destino é uma ardilosa raposa, / Tão cruel e insensível quanto matreira, / Amarrando as teias que a vida tece...”
“Em meu corpo, habitam mitos e quimeras, / Invernos e verões, / Outonos e primaveras, / Restos de antigas paixões… / Em minha mente, vagam versos e canções, / Estrelas e madrugadas, / Princesas e dragões, / Reinos encantados e fadas...”
“Queria não me importar contigo, / Mas me importo… e muito! / Queria te deixar de castigo, / Mas seria só um caso fortuito,”
“Mas como é que apago uma miragem, / Se você chega quando bem entende, / Sem nunca carregar nenhuma bagagem, / E se meu coração a você se rende?”
“Adeus, não quero vê-la outra vez, / Em nosso último jogo, não houve empate, / Pois esse derradeiro jogo de xadrez / Foi a única vez em que lhe dei xeque-mate!”
“Já cansei de buscar água nesse deserto, / É bem mais fácil encontrá-la no Saara! / É como enfrentar um pesadelo desperto, / Ou uma bala que alguém lhe dispara!”
“Que saudade estava dos teus beijos cálidos, / Do toque suave de tuas mãos nas minhas, / E envolvendo meus cabelos entre teus dedos, / Tua beleza alimentando meus versos esquálidos, / E beijos que curam lembranças mesquinhas, / Beijos que acalentam novos lindos segredos...”
“E pergunta meu lado indagador: / Neste mundo, tão cheio de veneno, / Como pode caber tanto amor / Num coração tão pequeno?”
“Por que nunca nos deixam os amores perdidos, / Que ficam sempre a assombrar nossas vidas, / Que às vezes vêm, e nos entorpecem os sentidos, / Para que servem essas lembranças suicidas?”
“Olhe fundo em meus olhos, conte-me tudo, / Diga-me detalhes de sua vida passada, / Fale-me de seus sonhos, baixe o escudo, / Sejamos apenas nós dois, e mais nada...”
“Às vezes, a Poesia me chama / E mando dizer que não estou, / Pois nas brasas dessa chama, / Ainda sou o dono deste show. / Às vezes, ela está no comando, / Outras, quem comanda sou eu, / Pois quando estou versejando, / O próprio tempo já me esqueceu!”
“Em seus sonhos, ela insiste em ficar, / Ainda sonha em afagar seus cabelos, / Relutando em ser afinal esquecida, / Virar uma memória que no tempo se perdeu, / Uma triste página virada da vida, / Rastro de um amor que já se esqueceu...”
“Desde que terminamos nosso caso, / Vivo cantando, rindo, leve e solto, / E isto não é apenas por um acaso: / Vivi por anos num oceano revolto, / Sempre a me afogar em sua ira, / Com meus versos amaldiçoados, / Obrigado a esconder minha lira, / Deixando meus sonhos guardados,”
“Na imensidão dos olhos, / Há vários universos / Onde o amor se esconde...”
“Não sei explicar essa sintonia, / Se desde que a beijei, sinto teu sabor, / Pode ser apenas um efeito da Poesia, / Mas acho que o nome disto é amor...”
“E de repente um dia notares / Todos os meus ternos olhares / E nesse dia receberei do céu / Um sorriso teu como troféu / E te contarei como me afetas / Que Cupido acertou-me duas setas / Uma no coração e outra no olhar / E por isto vivo contigo a sonhar”
“Não há no mundo ciência / Que explique tua renitência / Em aceitar meus elogios, / Em ouvir meus assobios, / Quando passas a rebolar, / Com esse teu jeito de andar / Que me endoidece de vez, / Que explode minha timidez, / E que me deixa perplexo, / Sonhando em ver teu reflexo / Através de meu espelho, / A tirar teu vestido vermelho, / Com um sorriso sensual, / E mostrar o corpo fenomenal, / Que adivinho debaixo do vestido, / Com meu sexto sentido, / Que me alerta que és pura dinamite, / Mais linda do que o céu me permite,”
“Você não está nem aí, / Se fui para Marte / Ou aos anéis de Saturno, / Se fui tomar açaí / Ou se tive um enfarte, / Ou fui morto por um guarda-noturno!”
“Bem que eu não quis me render / Mas o amor é como uma teia de renda, / Que fica ali, escondida no chão, / Esperando um incauto se emaranhar, / E, quando isto acontece, já é tarde, / Para fazer de conta que nada aconteceu, / Pois o amor não tem hora e nem lugar, / Para virar essa chama que tanto arde / Por alguém que às vezes nem o percebeu...”
“Ando me refugiando pelos cantos, / Para ver se assim você me poupa, / E resolve me mostrar seus encantos / Que se escondem debaixo da roupa!”
“Chego em casa ao final do trabalho, / E me deparo com o quarto vazio, / Vejo no espelho o meu cabelo grisalho, / Tão triste que me dá um calafrio...”
“The night releases my memories. / That lie down with me / Remembering old stories / In which I am my own enemy / 'Cause I'm the one who let you go / Without almost sketching resistance / And the reflection of this now I know / With the agony of your absence”
ISBN | 97-81520939124 |
Número de páginas | 101 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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