Subsequente à restauração da ilha de Maranham, Francisco Caldeyra partiu desse porto com duzentos soldados, em três caravelas, no final do ano 1615, confiaram-se o importante projeto de seleção de uma situação elegível para o estabelecimento de outra colônia, mais imediatamente na vizinhança das amazonas; igualmente com uma visão de promoção, a navegação desse grande rio e de frustrar as tentativas de qualquer outra nação, que poderia ser feita em prejuízo dos direitos assumidos pela coroa lusitana em seu território adjetivo.
Depois de várias observações em diferentes partes da costa, ele ancorou no porto perto do qual agora está a cidade de Belém, comumente chamada de Pará, a que imediatamente deu início, pela construção de um forte de madeira, no início do ano 1616, denominando o território Gram-Para, e imaginando que ele estava fundando sua colônia na margem do grande rio.
Este arquipélago logo apresentou, e foi durante muitos anos o teatro de uma guerra cruel e inveterada. Várias nações indígenas opuseram-se ao estabelecimento desta colônia, principalmente os Tupinambazes, os restos e os descendentes de várias hordas das numerosas tribos Tupinambá, sob o domínio das quais estavam os sertanistas de Pernambuco, quando os portugueses estenderam suas conquistas ao interior daquela província. Não podendo resistir ao progresso de seus invasores, eles fugiram para as matas do Tucantins e do Amazonas.
Os ataques dos índios aos novos colonos aumentaram com as pretensões dos holandeses pela província, que os inspiraram com entusiasmo pelo conquistador; cujo ardor foi aumentado pelas tentativas de alguns pequenos partidos ingleses e franceses sobre o Amazonas. Caldeira era considerado pelos portugueses como um comandante intrépido, mas estava falando em equidade e as qualificações necessárias para encontrar uma colônia entre essas tribos selvagens.
Número de páginas | 45 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |