PEQUENO CANTO DA TERRA

poemas ilustrados

Por OSCAR KELLNER NETO

Código do livro: 16958

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Literatura Nacional, Poesia

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Sinopse

"Oscar

Tive o prazer de ler o seu Pequeno Canto da Terra. Não vai aqui nenhum juízo crítico propriamente formulado; vão impressões de leitura e algumas (atrevidas) sugestões.

Para começar pelo início, o 'prefácio' (na verdade uma epígrafe) não poderia ter sido mais conveniente: alerta para as dificuldades da linguagem simples que é também a sua. Simples, mas não banal: muitas imagens de seus poemas abrigam, com singeleza, efeitos mágicos de poesia. Exemplo: "em cada flor / uma janela" – transfiguração feliz de seu referente popular 'uma flor em cada janela'. Não é incomum, aliás, em seus versos, a retomada vigorosa e criativa de expressões já ouvidas. Trai-se, assim, de forma fecunda, uma linguagem popular sob as sutis projeções poéticas que você lhe imprime. A terra, fulcro temático dos poemas, tem dessa forma uma expressão direta - como sabemos que é a expressão da poesia. Terra que você, algumas vezes, traz apenas descrita, como no 'Ventania', mas que em outras assume a função subjetiva de um processo sensível e eng: 'Pescaria', por exemplo.

Decisiva, para muitos poemas, é a participação do título. O poema 'Represa' (que eu não considero dos mais felizes) atinge alguma expressividade por causa do título, razão da vida ambígua de seus versos. Poemas melhores também se tocam por esse agenciamento do título: 'Balsa', 'Chuvarada', 'Praga', e outros...

Por último, o que me é mais grato: apontar o que mais me sensibilizou em seu livro (veja que esta indicação traz apenas a diretriz de um gosto): são os poemas 'Primavera', 'Pontos de vista', 'Balsa', 'Inquilinos', 'Pastor', 'Didática', 'Pescaria', 'Feira-livre', 'Marcação', 'Truco', 'Ordenha', 'Bateia', 'Tempo'.

Um abraço."

Alcides Villaça

Campinas, 04/09/1976

Características

Número de páginas 238
Edição 1 (2010)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

OSCAR KELLNER NETO

OSCAR KELLNER NETO é natural de Franca/SP (1949), casado, pai de dois filhos, avô de três netos e vive em Delfinópolis/MG, entre serras, cachoeiras e lagos, desde 1975. Arte-Educador, Professor de Gramática e Redação, Técnico em Contabilidade e Advogado atuante, Kellner também se dedica à pintura e à escultura, áreas artísticas em que sempre logrou êxito. Nas horas vagas, inda cuida de terras, gado, peixe e gente. Gosta de sumir pelos vãos da Serra da Canastra, onde cavalga, conversa, joga truco, sonda falares, respira cores e transpira poesia.

O Autor, míope, curioso e astigmático, começou a escrever em 1963. Seus primeiros versos foram para a musa eterna, hoje sua esposa: Maria Alcina. Sempre colaborando em suplementos literários de vários jornais com seus textos poéticos, foi premiado na 1.ª Semana de Arte Moderna de Franca, em 1966, com o poema Beatniks. Em 1967, seu poema Do Mágico e seu aprendiz, recebeu o 1.º lugar em outro concurso francano. Publicou seu primeiro livro de poesias em 1968: CANTO DE BUSCA, em edição mimeografada e com lançamento nacional. Em abril de 1969 datilografou, compôs e lançou seu segundo livro, MURAL, com poesias concretistas, em pequena tiragem, por sua editora “Dedos do Autor”.

Seu poema-processo RELÓGICAS, elaborado a partir de carimbos confeccionados com peças de relógio, em parceria com Antônio de Pádua Primon recebeu o 1.º Prêmio no Concurso Nacional Souzandrade, em Divinópolis(MG), em junho de 1969.

Nesse ano - o de seu casamento - o Autor recebeu da imprensa francana o título de Intelectual do Ano. Desde então, vinha organizando seu livro-objeto, de poemas-processo, FLASH, editado em 2010 pela Editora Clube de Autores.

A partir de 1970, Kellner passou a coletar seus contos e a divulgar seus textos em prosa, colaborando em jornais, suplementos e páginas literárias de toda parte e participando de algumas antologias nacionais e de fora.

Em 1975 lançou cópias de seu texto concretista FOSSAPOGEU - (epistolas aos coivarenses - textos do hospício) - de circulação restrita.

Em 1977 divulgou seu primeiro romance: O CRIME PERFEITO DE SEZOGLA SUEM, em pequena edição oferecida à crítica do círculo de amigos-leitores fiéis.

Participou, em 1979, com o conto O Espetáculo, da antologia A PRESENÇA DO CONTO, organizada pela Editora do Escritor, de São Paulo.

Seu primeiro livro de contos O OUTRO LADO DE COIVARAS : O MUNDO foi publicado pela Editora Pirata, de Recife, em 1984.

A revista Globo Rural publicou seu conto Paz-sarinha, sob o título “O touro Charuto” em sua edição do mês de setembro de 1994.

Em 2009, em comemoração ao seu 60º aniversário, Kellner relança a obra MURAL em conjunto com FOSSAPOGEU, na obra poética MURAL & FOSSAPOGEU, pela Editora Clube de Autores, de São Paulo.

Ainda em 2009, pela mesma editora, lança o livro de contos O JUIZ E OUTROS CONTOS, o romance O REINO DE COIVARAS e a novela TOCAIAS E DUELOS.

Também em 2009, pela mesma editora paulista, lança a obra COIVARAS (cantos), onde reuniu os trabalhos O JUIZ E OUTROS CONTOS – contos -, ROSALDA GENTIL - romance – e TOCAIAS E DUELOS – novela.

Também em 2009, pela Editora Clube de Autores, relançou o livro O CRIME PERFEITO DE SEZOGLA SUEM.

Ainda em 2009, pela Editora Clube de Autores, lançou o volume de versos O LIVRO DA VISITAÇÃO.

No final de 2009, em regozijo pelo jubileu de diamante de seu nascimento, Kellner lança pela Editora Casa do Novo Autor, de São Paulo (SP) o livro FAZENDA INTERI-OR. Lançou O QUILOMBO DE PALMIRA (mini contos) no findar de 2010 pela Editora Clube de Autores, de São Paulo.

Veio a lume pela mesma Editora, também em 2010, seu livro-objeto, de poemas-processo, FLASH.

Em seguida, lançou seu livro de trovas PEQUENO CANTO DA TERRA, ilustrado por Odilon José Rosa.

No final de 2010, Kellner lança pela Editora Clube de Autores, de São Paulo(SP) o livro FAZENDA INTERIOR, agora em segunda edição.

Em março de 2010 Kellner lança pela Editora Clube de Autores, o livro-conto OS AMARRADORES DE PATAS.

Em dezembro/2010 lança seu volume de mini-contos, O QUILOMBO DE PALMIRA pela Editora Clube de Autores.

Em julho de 2011 Kellner lança pela Editora Clube de Autores, a segunda edição, agora ilustrada, do livro-conto OS AMARRADORES DE PATAS.

No segundo semestre de 2013 Kellner lança pela Editora Clube de Autores, o livro KALEIDOSCÓPIO, colorido, reunindo poemas-processo, na técnica de gravuras digitais, em formato e papel especial. Dada a receptividade da obra, logo em seguida lança KALEIDOSCÓPIO 2, pela mesma Editora, no mesmo padrão.

Em novembro de 2013, Kellner lança pela Editora Clube de Autores, o livro de poemas RECANTOS DA VIDA, reunindo alguns poemas de seu primeiro livro mimeografado, CANTO DE BUSCA, alguns textos poéticos do livro O QUILOMBO DE PALMIRA e poemas escritos durante toda a sua vida.

Ainda em novembro de 2013, lança pela Editora Clube de Autores, os livros SIGNUS e BOREAL, coloridos, ambos reunindo gravuras digitais, em primorosas edições em formato quadrado e papel especial.

Está relançando pela Editora Clube de Autores os contos que marcaram sua estréia na literatura nacional: “O OUTRO LADO DE COIVARAS: O MUNDO”, agora em segunda edição revista e ampliada, incluindo fortuna crítica. Ainda em Dezembro de 2013, lança pela Editora Clube de Autores, o livro FACTUM, colorido, reunindo gravuras digitais, em primorosa edição em formato quadrado e papel especial.

Publicou nas letras jurídicas, a monografia A CAUSA CURIANA, no campo do Direito Romano.

Permanecem inéditos, O PROCESSO CAUTELAR E A COISA JULGADA, monografia na área do Direito Cautelar; e, na área do Direito Penal, desenvolveu trabalho em parceria com Juliano Quireza Pereira e Lúcio Augusto Malagoli tratando do PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.

Kellner também se dedica às artes plásticas e à fotografia. Proclama a volta à Natureza. Prepara um reino de pedra, água e sol: Coivaras.

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Curriculum - Artista Plástico

R. Sebastião S. Silveira, 302 – Centro

CEP 37910-000 - Delfinópolis - MG

Tel. (35) 3525-1009 – Cel (35)9921-1009

DADOS DE FAMILIA

Nascido em Franca(sp) a 02/05/49, filho de Avelino Kellner e Maria Conceição Kellner, é casado com Maria Alcina Aguiar Kellner, sendo seus filhos: Gustavo Kellner – Chef de Cozinha e Luciano Aguiar Kellner - ¬zootecnista, e seus netos: Gabriela, Ângelo e Adélia. Aninha é sua nora. Reside em Delfinópolis (MG) desde 1975.

FORMAÇÃO ACADÊMICA EM ARTES PLÁSTICAS

Licenciatura - Professor de Artes Plásticas pela UNIFRAN - Universidade de Franca - Franca (SP)

FORMAÇÃO ARTÍSTICA

Iniciou-se na pintura em 1964, incentivado por seu irmão Zigomar Kelher, tomando as primeiras noções de composição e cores do laureado artista francano Luiz Schirato; teve aulas também no ateliê do premiado pintor internacional, Bonaventura Cariolato, em Franca, SP, desenvolvendo então profundo estudo das cores. Em sua fase de iniciante, costumava visitar o grande padre e pintor italiano, Dom Agostinho Capute, em Claraval, MG, que muito o incentivou e orientou devido ao seu vivo interesse pelas artes.

Depois de longo apreendizado, vivenciando técnicas e estudos diversos, animou-se a expor.

Participou de inúmeros salões e coletivas de pintura, onde se destacou na categoria acadêmica, especializando-se em retratos e figuras sacras.

Após ter contato com trabalhos de renomados artistas plásticos de Ribeirão Preto, SP, dentre eles Bassano Vacarini, Amêndola e Leopoldo Lima, no Simpósio Nacional de História, realizado em Franca em 1965, passou a se interessar pelas novas linguagens da vanguarda pictórica. Desde então, tem se dedicado à arte moderna como forma de expressão artística nas artes plásticas.

EXPOSIÇÕES E PREMIAÇÕES

Dentre as inúmeras participações em coletivas, e os prêmios por ele recebidos, destacam-se:

* O 1º lugar em Pintura na 1ª Semana de Arte Moderna de Franca, em setembro de 1966, realizada pela imprensa francana. Sua composição “2ª GRANDE GUERRA” pela plástica e atualidade, obteve o prêmio maior.

* Diploma de participação na Exposição Cultural - Seção Pintura Moderna - realizada em Franca, em 28-11-67, pela Sociedade Francana de Belas Artes.

* O 1º lugar em Pintura com o quadro “Gênese”, no Concurso de Poesia e Arte Moderna do Conservatório Musical Jesus Maria Mosé, em maio de 1968.

* O 1º lugar no Concurso de Poemas-Processo com o poema "Relógicas" - em parceria com Antônio de Pádua Primon - no Concurso Nacional realizado em Divinópolis – MG em junho de 1969. (o poema processo é, em suma, um poema gráfico, um poema visual de grande carga semântica)

* Diploma de Participação na Exposição Coletiva de Arte de Vanguarda na 1ª Francal, realizada em setembro de 1969, em Franca-SP.

* Diploma de Intelectual do ano 1969 – Personalidade em Artes Plásticas - , concedido pela Imprensa Francana.

* Certificado de Participação na 2.ª Fearte - Feira de Arte de Franca - na categoria Pintura, realizada pela Fundação Municipal “Mário de Andrade”, de 15 a 30 de julho de 1978.

* Certificado de Participação na 3.ª Fearte - Feira de Arte de Franca nas categorias: Artes Plásticas, Desenho, Pintura e Fotografia - realizada pela Fundação Municipal “Mário de Andrade”, de 14 a 29 de julho de 1979.

* O 1º lugar na categoria de Artes Plásticas - Escultura, - com o trabalho em pedra sabão “Lavrador pedindo chuva”, - Prêmio Aquisição, - na 3ª Fearte - Feira de Arte de Franca, realizada pela Fundaçao Municipal “Mário de Andrade”, de 14 a 29 de julho de 1979.

* Prêmio Aquisição "Pincéis Tigre" para a obra “Grutas” - óleo sobre tela, - gênero Abstrato Lírico - no Salão Empório das Artes realizado de 25 de setembro a 11 de outubro de 1991, na Galeria Caminito em Franca,SP.

* Prêmio “GRANDE MEDALHA DE PRATA” para a obra “Lux” – Gravura Digital em lona impermeável – gênero Abstrato Lírico, no “32º Salão de Artes Plásticas (Contemporâneo) realizado pela FEAC - Pinacoteca Municipal de Franca, de 24/11 a 13/12/2008 na Pinacoteca Municipal “Miguel Ângelo Pucci”.

* Prêmio “Menção Honrosa” para a obra “A Coroa e o Rei” – gravura digital em lona impermeável – gênero Poema-Processo, no 34º Salão de Artes Plásticas (Contemporâneo) realizado pela Feac - Pinacoteca Municipal de Franca, de 06 a 30/11/2010 na Pinacoteca Municipal “Miguel Ângelo Pucci”.

* Realizou, no período de 08 a 30 de dezembro de 2010, a exposição “Gravuras Digitais – A Arte Abstrata de Oscar Kellner” em evento da Feac/Pinacoteca na Pinacoteca Municipal “Miguel Ângelo Pucci”, em Franca-SP.

* Recentemente participou de várias coletivas de arte com suas Gravuras Digitais em Abstrato Lírico no Espaço Cultural DecoZ/Rengaw, em Franca-SP.

* Publicou dezenas de vídeos de Gravuras Digitais em Abstrato Lírico no Youtube, ao som de músicas clássicas. Confira-se no link:

http://www.youtube.com/channel/ucc9qtqxfd0wqh3fu1d0vadq

* Regularmente publica sua literatura, seus poemas-processo e suas Gravuras Digitais em Abstrato Lírico em forma de Revistas Digitais em sua página no site www.issuu: confira nos links:

http://issuu.com/oscarkellnerneto

http://issuu.com/oscarkellnerneto3

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1 comentários
Marlene Becker
Quarta | 01.08.2012 às 10h08
Neste livro, um canto que o poeta, com sua extrema sensibilidade, conseguiu ouvir: o tom, o timbre da primavera, do sol, do gado. Em outro sentido, uma fazenda, espaço cantado com paixão. Conduzindo o leitor, Oscar desvela¨em cada flor uma janela¨ e a folha no chão como a história de uma vida resumida. Ele deixa as galinhas ciscarem sua imaginação e os lambaris do rio transformam-se em ¨borboletas fictícias de um mundo submerso¨ Imagem sedutora! Pequeno canto, grande em essência.