A história se passa em São Mateus, simpaticíssima cidade do Rio Pequeno do Norte.
Cinco ilustres cidadãos assassinados, dinheiro voando nas ruas e nuvens cinzentas a anunciar chuva mostram a atipicidade da manhã daquela sexta-feira, treze de agosto.
Choros, pelas mortes. Sorrisos, pelo dinheiro. Castigo do céu ou bondade da terra?
Certas expressões, a exemplos de “pois diga!, não é isso!, mas homem!, nossa!” estão presentes no linguajar de gente tão verdadeira. Assim se expressam o motorista Chicão, a espevitada Fernandinha e a fogosa Sandrinha.
Uma palavra sobre o “Quê?!”, o título do livro.
A história foi escrita com 66.301 palavras, mas sem o “que”, tal qual esta sinopse. Existem 66 “Quê?!”, mas formando parágrafos isolados. Eles transmitem estados mentais, tais como contentamento, medo etc.
Tome-se como ilustração este fato. A delegada está no apartamento com Artur, fica excitada, quer transar. Algema Artur, algema-se e caem na cama. Paulinho entra, senta-se, põe uma pistola em cada mão e espera o casal sair debaixo do lençol. A delegada apoia a cabeça no espelho da cama:
- Quê?!
- Levantem os braços. Não hesitarei em atirar, delegada.
Os amantes obedecem:
- Quê?!
Minha nossa! Estão algemados. Como conseguiram?
Número de páginas | 284 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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