Toinho tem vinte e dois anos, é aluno da professora Kílvia, gosta de escrever ficção. Encantada com o aluno gatão, logo a professora está lendo os textos do pupilo no quarto dele. Impressionada, Kílvia chama a irmã gêmea, leem dezesseis textos e dão vida ao vocábulo tórrido.
Toinho é danado. Mas certa coisinha nas irmãs o deixa aturdido.
A ardência continua numa casa de praia, onde Toinho recebe a missão de redigir nove textos, cujos assuntos são indicados pela professora. Toinho desenvolve os temas com episódios da casa.
Toinho é danado. Mas algo nele deixa as irmãs boquiabertas.
Somou? São vinte e cinco textos. Pensava em formar uma coletânea, mas achei insossa a simples reunião deles. Nasceu então a ideia de contextualizá-los em formato romance. Mas a compreensão será mantida se a opção for a de ler apenas os textos.
Porque desajeitado e brincalhão, este livro é impróprio para leitores obcecados por erudição ou amancebados com o mau humor.
Duas coisinhas abundam aqui: sexo e entrelinhas. O danado do Toinho é feroz combatente do falso moralismo, daí o sexo estar sempre a se mexer em seus escritos. Seja na sedução, seja no bissexualismo, seja na paixão. Mas tudo fora da esfregação irracional e em leitos perfumadíssimos, cujos lençóis protegerão o mais melindrado leitor. Mas se você for da (ops!) da turma dos FM, o que não acredito, Toinho não o impedirá de afastar o lençol e dar uma brechadinha.
E as entrelinhas? Ah, entrelinha é entrelinha, não?
Número de páginas | 182 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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