Este livro nasce do atravessamento do meu corpo, alma e espírito, da sedução à sobrevivência, manipulação, vigilância, objetificação. Tudo isso existe aqui — mas existe também o que o sistema abusivo nunca soube prever: fuga, insurgência e ressurreição.
Eu poetizo as dores que quase me silenciaram. Escrevo da trincheira, onde amar foi quase morrer aos poucos, onde carinho virou mecanismo de controle, onde eu quase fui reduzida à função de ser de alguém.
Escrever foi a forma que encontrei para continuar respirando. foi meu modo de me manter viva quando até meu nome quase se perdeu.
Neste livro, a palavra vira arma, vira testemunho e vira liberdade.
Este é o percurso da mulher que recupera o próprio corpo, o próprio desejo, a própria história, força e reputação.
Este é o livro onde a dor sangra em letras até parar de doer.
Este é Sangração Pública — Vertendo em Letras.
| Número de páginas | 102 |
| Edição | 1 (2025) |
| Idioma | Português |
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