Num tempo em que a identidade se tornou espetáculo e a alma uma mercadoria obsoleta, O Sujeito Estilhaçado emerge como um gesto radical de escuta, ruptura e reencantamento. Esta obra filosófico-poética recusa o mito do eu uno, soberano e coerente, e propõe uma travessia entre os cacos de um sujeito em ruínas — um ser poroso, relacional e ético, que respira entre fronteiras, não sobre alicerces.
Dividido em três partes — O Mito do Indivíduo, O Corpo como Campo de Tensão e O Renascer pelo Entre — o livro entrelaça pensamento crítico, lirismo existencial e coragem epistêmica para interrogar conceitos como identidade, corpo, gênero, alteridade, trauma, visibilidade e interdependência. Aqui, filosofia e poesia se dão as mãos, e o pensamento não é tese — é ferida aberta, é linguagem que treme, é gesto de cuidado diante da precariedade do ser.
Inspirando-se em vozes marginais e dissidentes — de Nietzsche a Haraway, de Merleau-Ponty a Rumi — Davi Roballo não oferece respostas, mas frestas. Cada capítulo é uma partitura de silêncio e lucidez, onde o sujeito não se reconstrói: ele se atravessa.
Um livro para quem não se encaixa. Para quem duvida das formas sólidas. Para quem pressente que entre os estilhaços ainda pulsa um outro modo de existir — mais digno, mais frágil, mais humano.
O Sujeito Estilhaçado é menos uma obra — e mais um chamado.
ISBN | 9786501538099 |
Número de páginas | 186 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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