O COLECIONADOR DE BORBOLETAS ESTÁ DE VOLTA...
No caminho da cidade a sua casa Jordão parou na beira do lago.
Aproveitando o sol das onze horas, nesse momento na outra margem.
Ele via muito bem uma linda menina de uns doze anos de idade cabelos longos e pretos, que sentada atirava pedrinhas no lago serenamente.
Ele admirou - à, por um tempo e pensou:
Porque não?
Ele continuou observando por um bom tempo, e quase que mecanicamente deu os primeiros passos contornando o lago e se aproximando da menina.
Que o viu mas não se intimidou continuou a atirar pedras no lago fazendo ondinhas.
O vento sul soprava um pouco gélido lembrando que o inverno estava próximo, e o veranico de maio se estava despedindo até dia 25 de maio, o calorzinho gostoso daria lugar ao frio intenso.
Ele a cumprimentou bom dia menina!
Ela respondeu prontamente sem olhar,
-Bom dia moço, o que faz por aqui?
-Bem decidi olhar a paisagem do lago isso me acalma e é muito bonito.
- Verdade também acho, tudo muito lindo aqui, isso também me acalma, ainda mais hoje que briguei com meu irmão.
Hum pensou:
- Brigou com o irmão e deve estar sozinha aqui.
Onde você mora?
-há uns dez km daqui, mas minha égua e amiga Mariazinha me leva onde eu quero e esse é nosso segredo, só nosso.
Ela continuava atirando pedras ao lago como se estivesse mesmo sozinha ali.
Jordão pensou é essa, minha doce Nina!
Pegou o lenço do bolso, e deu um pulo em cima da menina, que não teve tempo de reagir, enfiou o lenço na boca dela para não gritar a pôs no ombro e carregou para o carro.
Ela esperneava como uma gata selvagem e tentava arranhar Jordão.
No carro imediatamente usou clorofórmio que mantinha no porta luvas e ela perdeu os sentidos, amarrou, tirou o lenço da boca para evitar sufocar e a pôs no porta malas e rumou para seu refúgio o rancho junto ao desfiladeiro.
Sorria pensando, pronto Nina você estará em casa em breve ...
Levou a para o porão pôs sobre a cama e deu uma arrumada, por ali havia muito pó, e cheiro de umidade, trouxe do quarto de Nina toda a roupa de cama e cobertores.
Ele subiu para preparar o almoço as 12.30, mas deixou mãos e pés amarrados, por tudo que ela esperneou certamente não seria dócil como a Nina.
Quando acordou gritando viu que estava num porão bem arrumado, mas frio e úmido, como estava amarrada podia apenas se virar sobre a cama.
Ele desceu com o almoço e disse calma Nina ninguém vai te fazer mal, você está segura aqui e será bem tratada.
Depositou a comida na penteadeira, enquanto ela gritava mais, lembrando dele na beira do lago, onde a pegou de surpresa.
Se você parar de gritar solto você para almoçar
Número de páginas | 105 |
Edição | 1 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Espiral c/ acetato |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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