Ao escrever as lembranças de minha infância, às quais dei o título de Vida de Menino, fi-lo com o propósito de passar para o papel a fase de criança, enquanto ainda podia contar com minha memória, que já começa a falhar. Se hoje me dispusesse a redigir estas notas, compiladas há mais de uma década, talvez não fosse capaz de trazer a lúmen, as cenas aqui narradas com fidelidade, confirmando o ditado: “Verba volante, escripta manent”. Traduzindo: “As palavras voam, a escrita permanece”.
Assim, cumpro o meu desejo de abrir uma janela para que meus filhos e netos possam, nela, se debruçar, afim de poderem avaliar quanto o mundo evoluiu, ao comparar minha infância sem o computador, sem o telefone portátil e demais facilidades, que não nos fazia assim tanta falta, ao levarmos uma vida simples e mais segura, onde as crianças podiam brincar, na rua, sem perigo de atropelamento ou seqüestro.
É o caso de perguntar: Valeu a pena o progresso, ou se trata, apenas, de saudosismo, que acomete a maioria dos idosos, ao olharem para o seu passado e perceberem que tiveram uma infância feliz.
Número de páginas | 186 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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