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O Filosofeiro é antes de mais nada um “filosofista”, é uma alma atormentada pelo demônio da verdade.
Atribuladamente ele busca uma cura para o constante suplício de persegui-la, e sem nenhuma expectativa de encontra-la. Pelo menos, não sem que ela lhe desapareça tal qual miragem, e pareça jamais ter sequer algum dia a vislumbrado.
Por isso, lhe interessa mais a intenção que o discurso, mais a argumentação que a conclusão. A busca obcecada pelos motivos que dão início a um processo se mostra mais instigante que enquadra-los em razões que delimitem sua finalidade.
Assim ele traz à tona a incerteza, e da dúvida extrai o fertilizante para o cultivo da ambiguidade, na vaga esperança de colher alguma reflexão genuína e descomprometida de qualquer certeza.
Convidando a você leitor, embarcar numa jornada sem destino, rumo ao terror da insensatez descomprometida, em lugar do horror existencial da plena convicção e das verdades inquestionáveis.
Sê bem vindo argonauta do absurdo, e aproveite bem a viagem turbulenta que somente a plena possibilidade de ser é capaz de proporcionar.