Estórias que o Demo me soprou

Por Pedro Fontoura

Código do livro: 159477

Categorias

Drama, Contos De Fadas, Folclore E Mitologia, Erótico, Fantasia

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Sinopse

Uma seleção de textos escritos por um autointitulado «Pequeno Deus» (e onanista assumido), no cumprimento de uma prescrição médica para ocupar as noites de insónia, onde a perversão, a morte e o narcisismo torturado têm um enfoque mais pessoal.

Coleção: Histórias do Lado de Lá

Nota do autor: o Demo garantiu-me que todas as histórias são originais e me foram assopradas em regime de exclusividade. No entanto, exigiu uma condição para a publicação das mesmas que, num momento de insanidade, decidi não respeitar.

Um livro não para todos

O lado de cá adverte que os relatos «Predador nato» e «Anjos», apesar de curtos, possuem algumas linhas de caráter gráfico cujo teor violento e/ou sexual podem causar desconforto aos leitores menos afoitos. Além do exposto informamos também que, independentemente do amor ou ódio que o caro leitor possa vir a sentir pelos protagonistas dos contos apresentados, todos eles morrem: é uma lei universal que todas as coisas vivas tenham o seu fim (não necessariamente nos textos do presente livro, note-se).

Características

Número de páginas 146
Edição 1 (2014)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Pedro Fontoura

Pedro Fontoura é um autor português lançando seu primeiro livro de contos.

Nascido na primavera de 1972 na mais antiga vila de Portugal (Ponte de Lima, Viana do Castelo), cresceu numa aldeia do concelho: com terra nas mãos e nos pés; rodeado do perfume multicolor das muitas fiores envasadas da mãe (vasos de barro, cujos cacos serviam ocasionalmente para atirar às galinhas, aos gatos e cães vadios); imerso em peças da LEGO e livros da biblioteca itinerante da Gulbenkian.

Em 1990 migrou para o sul, Aveiro (cidade que sente sua), onde frequentou o curso de Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações. Foi na então biblioteca do Departamento de Letras que descobriu o amor pela poesia e os contos: da incontornável Espanca ao inigualável Mia Couto. Descobriu o Núcleo de Artes Plásticas: o desenho a grafite, a pintura a óleo e de azulejos; mais uma vez a poesia (lida no Núcleo e em sessões informais pelo Campus; mais tarde, escrita pelo próprio punho); o inestimável convívio entre pares.

Protetor de formigas, ex-caçador de lagartixas (com uma fisga de elásticos surripiados da cesta de costura), é uma criatura que vive essencialmente no seu próprio mundo, mas facilmente abre a porta aos amigos (principalmente se trouxerem doces, ou um bom tinto). Afável; provocador por natureza; adepto do humor britânico, com laivos de sarcasmo e ironia.

Em 2002 descobriu num livro de Herberto Hélder o poema de Hermann Hesse, Lobo das Estepes; apaixonou-se e assumiu, desde então, o pseudónimo. Não se identifica como sendo a encarnação de Harry Haller(*); não é o mas sim um dos elementos da populosa alcateia dispersa pelas estepes urbanas de todo o planeta.

Continua por Aveiro (onde frequenta o Mestrado Integrado em Engenharia dos Computadores e Telemática). Convive mensalmente com um grupo de amigos na tertúlia gastronómico-literária Et Quoi. Aos fins de semana visita a aldeia onde cresceu, a mãe e dois gatos: o Morenito, siamês natural de Vila Nova de Gaia; e a Mimi, presumível natural da Glória/Aveiro, encontrada na rua, manca de uma pata (alguém lhe atirou um pau... e acertou-lhe!).

O autor, ainda que de formação em ciências, percebe a evolução da língua materna, as múltiplas infiuências que a forjaram; delicia-se com a riqueza do léxico. Não obstante, o seu perfil de engenheiro aprecia a simplicidade, a regularidade; defende uma simplificação massiva (e utópica) da língua. À falta de melhor, adoptou – perdão, adotou – o tão contestado AO90. Viva o acordo! Viva! Pim!

(*) Protaganista do romance de Hesse.

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