A Clínica Médica do Fracasso Terapêutico aborda um dos territórios mais difíceis e menos nomeados da prática médica contemporânea: o cuidado quando as intervenções corretamente indicadas não produzem o efeito esperado. Situações em que protocolos foram seguidos, diagnósticos foram conduzidos com rigor e, ainda assim, o sofrimento persiste sem resolução clara.
O livro não propõe novas técnicas, alternativas terapêuticas ou promessas de superação. Seu foco está em organizar o pensamento clínico quando a lógica resolutiva falha e a decisão médica deixa de ser principalmente técnica para se tornar ética, relacional e sustentada no tempo. Trata-se de compreender o que significa permanecer responsável quando não há resposta proporcional ao esforço terapêutico.
Ao longo dos capítulos, a obra examina o fracasso terapêutico não como erro, mas como condição clínica legítima, exigindo discernimento, comunicação honesta, manejo de expectativas e clareza diante dos limites humanos, institucionais e biológicos. A proposta é oferecer critérios para evitar tanto o excesso intervencionista quanto o abandono silencioso do cuidado.
Dirigido a médicos e profissionais da saúde que lidam com sofrimento persistente, doenças crônicas, irreversibilidade e cenários sem desfecho, este livro sustenta uma clínica madura, na qual assumir responsabilidade não depende do sucesso terapêutico, mas da presença ética diante do que não se resolve.
| Número de páginas | 220 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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