Esta é a saga de uma família na qual seus membros amam uma só vez e por conta disso são expostos ao custo e às vicissitudes que a luta por um grande amor pode trazer e que incluem penosas renúncias.
Como mostra o título da obra sabiamente escolhido esses momentos de felicidade e principalmente de dor foram sempre acompanhados por violentas tempestades.
Narrado em uma linguagem simples do meio rural a trama mostra com clareza o ambiente singelo do interior mineiro ilustrando a religiosidade inerente dos colonos nas fazendas de café, não sem deixar de exprimir o amor e o erotismo de uma forma especialmente poética.
“A Culpa da Tempestade” não é apenas uma história da gente do interior temente a Deus. Além dos recados que a fé da autora procura passar constantemente ao leitor, existem também considerações sobre política públicas relativas aos menores abandonados, fruto da experiência adquirida pela autora enquanto colaborava com trabalho voluntário nos juizados de menores nas comarcas no interior do Estado do Rio de Janeiro, onde seu marido funcionava como Juiz de Direito, nas décadas de 60 e 70 enquanto ela presidia as casas de apoio aos menores em cada município.
Preparem-se para uma forte dose de emoção ao compartilharem a saga de vida do personagem Raul. Um personagem daqueles que a literatura classifica como tridimensionais, ou seja, os que mudam e se transformam no decorrer da narrativa.
Número de páginas | 284 |
Edição | 2 (2017) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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