A ESPERA

Em uma vila cercada por morros verdes, onde o tempo parece fluir lentamente e o vento sussurra segredos do passado, vive Cael, um menino que descobre a beleza nas pequenas coisas. Crescendo entre casas de barro e as histórias contadas por sua mãe, ele aprende que a

vida é uma poesia áspera, repleta de lições ocultas nas experiências cotidianas. Enquanto corre descalço pelas ruas de terra vermelha, Cael inventa mundos com gravetos e pedras, acreditando que o vento traz conselhos invisíveis. A simplicidade da vida na vila ensina Cael sobre amizade, perdão e esperança. Em tardes ensolaradas à beira do riacho,

ele sonha com aventuras além dos limites conhecidos, lançando gravetos na água como se fossem cartas flutuantes para destinos distantes. Esses sonhos silenciosos guardados em seu coração crescem

junto com ele, pulsando com a promessa de algo mais profundo. À medida que os dias passam e as estações mudam, Cael começa a

sentir o amor brotar dentro de si, um sentimento envolto em incertezas e anseios juvenis. Ele observa sua família enfrentando as

dificuldades da vida; seu pai trabalha arduamente sob o sol escaldante

enquanto sua mãe encontra força para acalmar corações inquietos após longos dias. O conflito interno de Cael se intensifica quando percebe que seus sonhos não são meras fantasias infantis; eles carregam um peso emocional significativo. A busca por compreender seus sentimentos torna-se uma jornada tanto externa quanto interna.