Quando Adão, o primeiro dos chamados homo sapiens feitos por Elohin Deus, que segundo as crônicas oficiais foi
produzido a partir do adamá, o barro vermelho da terra, ainda meio tonto pelo súbito contraste dos seus olhos recém abertos com a luz, se levantou e olhou o mundo que se descortinava à sua frente, ele não sabia quem era nem onde estava. Sua mente restava vazia de memórias e ele se sentia como uma criança que acabava de nascer. Era como uma tábula rasa,
uma folha em branco onde tudo ainda estava para escrever. No entanto, nu como todas as criaturas da sua espécie vêm ao
mundo, viu que era um homem já na plenitude da forma física de um adulto, de belo porte e bem composto em todos os
dotes que uma criatura da espécie humana pode apresentar. “O que sou eu?” foi o seu primeiro pensamento, e foi essa
primeira pergunta, feito ao âmago de si próprio a sua primeira manifestação como criatura pensante que passou a ser a partir daquele momento.
Este livro é um conto que aborda à criação do homem, escrito numa linguagem irreverente e bem humorada, explorando todas as teses e lendas que envolvem esse intrigante tema da cultura humana. Nele, as tradições cabalísticas se misturam a os ensaios científicos e às crenças religiosas, dando como resultado um saboroso conto do realismo fantástico.
Número de páginas | 148 |
Edição | 0 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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