“A Nêga do Imbuzeiro” é uma história que surge das profundezas de uma antiga lenda, transmitida oralmente de geração em geração, com o autor como uma espécie de elo entre o passado e o presente. Ao revisitar seus próprios traumas e memórias de infância, o autor, quase como uma testemunha ocular, dá vida a uma narrativa carregada de mistério e terror, mas sem revelar de imediato os segredos que ela guarda.
Na trama, a história do menino perdido no sertão, diante de uma entidade monstruosa, ecoa não só as palavras de seus ancestrais, mas também as imagens que marcaram a infância do próprio autor. Seus próprios medos, visões e até mesmo lugares familiares se entrelaçam com a lenda, fazendo com que ele se veja, em muitos momentos, como aquele garoto indefeso. A criança da história carrega algo de pessoal, como se o autor estivesse transportando suas próprias vivências para o personagem.
A lenda da Nêga do Imbuzeiro permanece intocada em sua essência, mas ao ser recontada por meio de olhos contemporâneos, ganha uma nova vida — uma vida que faz o terror do passado parecer mais real do que nunca. Nos escuros caminhos do sertão, onde o medo se mistura à solidão, o autor nos faz acreditar que o sobrenatural, ao contrário do que muitos imaginam, está sempre à espreita, aguardando um momento de vulnerabilidade para se levantar e, com ele, o caos e a destruição.
Número de páginas | 32 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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