A Medicina Clínica da Fragilidade Permanente investiga um território central e pouco nomeado da prática médica contemporânea: o cuidado quando a vulnerabilidade deixa de ser transitória e passa a estruturar a vida clínica do paciente. Situações em que não há recuperação plena, alta definitiva ou retorno ao estado anterior, mas também não há colapso imediato ou encerramento do cuidado.
A obra não propõe técnicas, protocolos ou soluções terapêuticas adicionais. Seu foco está em organizar o pensamento clínico, ético e relacional diante de condições marcadas por fragilidade contínua, instabilidade funcional e dependência prolongada de acompanhamento. O livro examina como decisões médicas se transformam quando o objetivo deixa de ser curar e passa a ser sustentar, ajustar e proteger.
Ao longo dos capítulos, são explorados temas como permanência clínica, manejo de expectativas, redefinição de metas terapêuticas, comunicação responsável e o impacto da fragilidade prolongada sobre o vínculo médico-paciente. A fragilidade é tratada não como falha do cuidado, mas como condição clínica legítima que exige presença, discernimento e responsabilidade continuada.
Destinada a médicos, profissionais de saúde e leitores interessados em ética do cuidado, esta obra integra a Coleção Clínica da Decisão em Cenários Sem Desfecho, oferecendo um olhar rigoroso e humano sobre o trabalho clínico quando a vulnerabilidade não passa — e precisa ser acompanhada.
| Número de páginas | 205 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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