A Medicina Clínica da Incerteza Sustentada investiga um dos territórios mais exigentes da prática médica contemporânea: o cuidado quando a evidência não se fecha e a decisão precisa ser mantida sem garantias de confirmação, cura ou desfecho objetivo. Trata-se de uma obra dirigida a médicos que atuam em cenários nos quais protocolos foram corretamente aplicados, exames foram conduzidos com rigor e, ainda assim, a clínica permanece aberta.
O livro não oferece técnicas adicionais, atalhos terapêuticos nem promessas implícitas. Seu foco está na organização do pensamento clínico quando o saber científico alcança seus limites operacionais e a responsabilidade médica precisa ser sustentada no tempo. A partir de critérios éticos, comunicacionais e decisórios, a obra examina como evitar intervenções defensivas, omissões silenciosas e decisões tomadas apenas para aliviar a angústia do não saber.
Com linguagem precisa e estrutura conceitual rigorosa, o autor propõe uma leitura madura da incerteza como condição clínica a ser habitada, não como falha a ser corrigida. A decisão médica é tratada aqui menos como ato resolutivo e mais como compromisso contínuo com coerência, proporcionalidade e clareza diante do paciente.
Este não é um manual nem um livro motivacional. É uma obra para médicos que permanecem quando nada se fecha, que reconhecem os limites do método e que buscam sustentar o cuidado com responsabilidade ética, mesmo quando a medicina não oferece respostas seguras.
| Número de páginas | 207 |
| Edição | 2 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Polen |
| Idioma | Português |
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