Cozinheira e benzedeira afamada de Santa Rita do Sapucaí (MG), Maria Bonita criou sete filhos praticamente sozinha depois que o marido migrou para a capital paulista, de onde jamais regressaria. Sem descuidar das lides domésticas, fundou e liderou uma agremiação carnavalesca (Mimosas Cravinas) e um clube recreativo (Associação Santarritense José do Patrocínio), ambos destinados aos afrodescendentes. Teve grande influência sobre a comunidade negra e envolveu-se com a política local. Conheceu estadistas e hospedou artistas. Vocacionada para a maternidade, amamentou muitas crianças, batizou outras tantas e acolheu filhos alheios.
Os negros sentiam-se liderados por Maria Bonita e lhe atribuíam poder temporal e espiritual. Mulher de hábitos simples, ela possuía uma personalidade complexa. O papel de liderança de Maria Bonita é o fio condutor de "A rainha operária e sua colmeia negra". Todavia, este livro-reportagem não tem caráter exclusivamente biográfico: narra também períodos que antecedem e sucedem a vida da líder negra, além de descrever a conjuntura local em cada momento histórico.
Número de páginas | 182 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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