ALTA-SOCIEDADE, comédia teatral em dois atos, escrita em 1978, é um dos textos mais procurados e mais raros do autor, estando sem edição há décadas.
Alternando comédia e jogos dramáticos, Miguel M. Abrahão seduz o espectador e faz de sua máxima, “nem tudo é o que parece ser” uma necessidade vital na concepção deste texto. Jandira Prates Gouveia de Morais, rica senhora de 87 anos, cai de amores por rapaz de 22, fazendo-lhe todas as vontades e cobrindo-o de mimos. Contudo, seus dias de paz estão por um fio com a chegada da filha Jussara Lílian e da neta, Lílian Jussara que, por sua iniciativa, estavam internadas em um sanatório por não aprovarem a sua relação amorosa. O retorno de ambas desencadeia uma guerra familiar que envolverá o mordomo Alfred e advogados numa trama hilária e intrigante. No fundo, como observa Lílian Jussara: Somos todos uns fantoches nas mãos de nós mesmos, os poderosos! O mundo é um mundo de fantoches. E os fantoches, em conjunto com a liberdade de sonhar acordado, ajudarão a reconciliar os servos com a vassalagem, que é o seu destino! O destino é imutável e os vivos, um erro da lógica...!
Número de páginas | 199 |
Edição | 2 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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