O desenho com o lápis de grafite é uma das expressões artísticas mais descompromissadas que há. É considerado, perante as técnicas mais "nobres" da pintura a óleo ou da escultura em bronze, por exemplo, como algo subalterno, algo apenas prévio, um esboço para algo "maior" no porvir estético.
Exatamente por isso, o seu uso expressivo reveste-se de uma grande espontaneidade e lirismo. Ele é o confidente íntimo do artista, o amigo certo das horas de indecisão ou de experimentalismos na linguagem.
Com o grafite em mãos, não se teme os becos sem saída da composição ou as diatribes da imaginação.
Neste pequeno livro, reúno algumas dezenas de desenhos a lápis, todos de temática erótica e afetiva. Provavelmente, nenhum deles nunca verá a luz da arte sob uma técnica mais imponente. Mesmo assim, com toda a sua simplicidade, espero que o leitor encontre neles o mesmo deleite estético que eu tive ao criá-los.
Número de páginas | 35 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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