Resultado de quatro anos de pesquisas utilizando técnicas químicas e nucleares de analise, em uma linguagem simples o autor avalia as características nutricionais e e de contaminantes em oito diferentes fosfatos usadas nas fazendas pelo Brasil afora: a temida farinha de ossos calcinada (FAR) estigmatizada com o temor da vaca louca, fosfato bicálcico (BIC) nosso padrão na bovinocultura, fosfato super triplo (FST), fosfato super simples (FSS), fosfato mono-amônico (FMA), fosfosulfato de amônio (FSA), polifosfato de cálcio e amônio (POLI) e um sal mineral bovino (SMB). Alguns elementos tóxicos (As, Ba, F, Th and U) foram identificados em diversos produtos, em níveis significativos. Determinou-se a radiação natural devida aos radionuclídeos 226Ra, 228Ra and 40K presentes nos produtos. Os resultados foram analisados na luz dos padrões adotados no Brasil e em outros países. Alguns produtos apresentam alta radioatividade, especialmente o fosfato super simples. Para o segundo objetivo, foi realizado um experimento com coelhos Nova Zelândia Branco, para avaliar as respostas zootécnicas do uso destes produtos na alimentação de coelhos em crescimento. Foram utilizados 96 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, para a avaliação do desempenho de cada fonte no ganho de peso, equilibradamente divididos por peso e sexo, em um delineamento de blocos ao acaso, 12 repetições por grupo - fonte de fósforo. Os tratamentos consistiram em 98% de uma dieta referência e mais 2% de cada uma das fontes de P. Os animais foram alimentados dos 30 aos 72 dias de vida com as dietas formuladas. Os coelhos alimentados com as dietas contendo com fosfatos de maior concentração de flúor (400 ppm na dieta) apresentaram pior desempenho em comparação àqueles que receberam dietas suplementadas com as demais fontes, de menor concentração de flúor. Além disto, os animais destes grupos apresentaram menor peso de fígado e maior concentração de flúor no músculo longissimus dorsi. Os animais que receberam dietas formuladas com fosfatos de alto teor de flúor (fosfosulfato de amônio e sal mineral bovino) apresentaram os piores resultados de ganho de peso - BIC: 1449,5g; FAR: 1446,6g; FST: 1409,6g; POLI: 1370,0g; FMA: 1366,7g; FSS: 1320,5g; SMB: 1016,9g; FSA: 1009,1g - de consumo e conversão, e apresentaram os fígados de menor peso entre todos os animais do experimento - FSS: 75,2g; BIC: 70,1g; POLI: 69,9 g; FAR: 69,9g; FMA: 64,1g; FST: 60,3g; FSA: 47,0g; SMB: 46,9g - confirmando a grande toxicidade que o flúor representa para este órgão. O perfil mineral dos tecidos longissimus dorsi apresentou diferença significativa entre tratamentos.
ISBN | 9788590942818 |
Número de páginas | 69 |
Edição | 1 (2008) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 150g |
Idioma | Português |
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