Cães de rua sempre existiram. Sempre foram vistos pelas avenidas, praças, becos e terrenos baldios de nossas cidades, lembrando-nos á todo momento, de nossa maldade, de nossa irresponsabilidade; de termos sido nós, os causadores diretos de tanta infelicidade. De tanto abandono. De tanta dor. De tanta desumanidade.
Cães de rua. Seres inocentes. Vítimas dos homens. Criaturas excluídas do convívio de um lar. Jogados no mundo, a mercê da própria sorte. Alvos fáceis de maus tratos.
Cães de rua. Como lamento o vosso destino. Como choro a vossa dor. Como me envergonho de pertencer a essa raça que tanto os maltrata e os segrega.
O abandono é humilhante. Viver na rua é degradante.
Cães de rua. Estarei sempre lutando a vosso favor. Estarei sempre escrevendo a vosso favor. Estarei sempre gritando a vossa dor.
Cães de rua. Meus amigos fiéis.
Número de páginas | 83 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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