Esta é a estória de um poeta laureado, de um poeta e profeta num casaco de couro marrom chamado Frederico. Um jovem e poeta e punk que morria de uma misteriosa tristeza e solidão. Um Napoleão em andrajos que criou um padrão de autodefesa em sua vida, na qual não acreditava no amor, na tabela de salário mínimo, no acerto de contas com o fórum íntimo das suas questões mais íntimas, na informatização da justiça divina, nas soluções milagrosas do governo, no pavão misterioso, no Papai Noel, nas orações com pagamento adiantado em igrejas evangélicas, na franquia de qualquer serviço sob sua tutela, nas filas quilométricas dos bancos, nos encontros íntimos nos estacionamentos escuros e no Viva o Povo Brasileiro, do João, (...) pois poetas são como as moscas e as vespas. Mexer com os poetas é como mexer num enorme vespeiro. Até que alguém o toca na multidão e todas as outras vespas aparecem, voando por todos os lados e em todas as direções.
Número de páginas | 428 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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