Confluência dos quadrinhos na contemporaneidade – Trem de Ferro
A novela gráfica insere-se em duas vertentes distintas e próximas ao mesmo tempo.
Assim como a fotografia, o cinema e outras linguagens ocorre sua presença no mass media, onde configuram-se as questões de redundância e da pregnância. Ocorre da mesma forma sua presença no que podemos colocar como o panteão das obras relevantes artisticamente falando; e é no limiar destas duas vertentes que pretendemos desenvolver nossa pesquisa. Dentre as várias possibilidades de análise existentes, optamos pela observação semiológica dos quadrinhos adultos no que concerne às suas estruturas de linguagem específicas como por exemplo a descontinuidade gráfico-espacial , o tempo de leitura e a onomatopéia. Tais fatores
serão analisados com relação aos aspectos estéticos , sócio-políticos e históricos.
Sobretudo pretendemos direcionar nossa atenção para determinadas semelhanças e contrastes com as linguagens da literatura e do cinema. Basicamente, adotaremos as teorias de Will Eisner, Moacyr Cirne e Gaston Barchelard para analisar 3 histórias-emquadrinhos : O Bebê de Valentina (Guido Crepax), Arzach (Jean Moebius) e Sin City (Frank Miller). Além disso abordaremos a questão dos quadrinhos contemporâneos dentro da multiplicidade cultural brasileira. Situaremos nossa pesquisa num enfoque
à questão gráfica e estética de foma preponderante, abordando as questões poéticas e de roteiro em segundo plano, dadas as circunstâncias dos nossos objetivos e formação.
Número de páginas | 60 |
Edição | 3 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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