Dias de Branco foram os meus cem dias em um hospital como acompanhante de meu pai, vítima de um erro médico. Posso dizer que as vítimas fomos todos nós: eu e minha família. Por longos cem dias estivemos presos a um leito como réus confessos, mas só não sabíamos por qual delito estávamos sendo condenados. Fomos submetidos à soberba de profissionais que se escondiam em jalecos brancos e se encapuzavam com aquelas máscaras enfermas.
Neste pequeno livro faço uma reflexão sobre os profissionais da área de saúde, mas, principalmente, uma reflexão sobre o Outro e a necessidade de sempre buscarmos novos olhares, novas interpretações para um mesmo fato. Durante toda aquela fase descobri, por exemplo, que abanar um pano branco pode não somente significar um pedido de paz, como também ser a primeira pedra atirada
ISBN | 978-65-5392-569-4 |
Número de páginas | 95 |
Edição | 1 (2022) |
Idioma | Português |
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