DOBRÃO DE 20 DOBRAS E A NUMÁRIA DE LEÃO E CASTELA

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código do livro: 244598

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Antigo, Educação, Antiguidades E Colecionáveis, Geografia E Historia, Europa, Moedas & Medalhas

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Sinopse

Castela era o coração da Espanha. Seus soldados foram os que mais ativamente combateram os árabes. Seu dialeto foi o que se tornou língua nacional. E em Castela forjou-se o temperamento característico do povo espanhol.

A Peça de 20 dobrões de João II de Leão e Castela (1405-1454), representa parte dessa história tão rica. Em uma das faces, a figu¬ra do rei, ostentando a armadura de cerimônia e montando um cavalo com adura de ferro pro¬tegendo o peito). No verso da moeda, caste¬los e leões heráldicos. A moeda pesa 90 g e mede 93 cm de diâmetro. O único exemplar conhecido encontra-se na Alemanha, no Museu Staatliche Kunstsammlungen Dresden. É peça rara e cobiçada pelos colecio¬nadores.

O estudo das moedas sempre exerceu em mim um enorme fascínio, mas nunca de uma perspectiva estritamente numismática. Primeiro, foi como símbolo do poder de compra e mais tarde como um dos instrumentos que nos permitem conhecer a história dos povos sob um aspecto diferente das abordagens militares ou políticas com as quais geralmente é estudada.

A moeda nasceu como tal no século VII a. C. em Sardis, capital da Lídia na Ásia Menor. Os primeiros espécimes foram o electrum, algumas pepitas naturais de ouro e prata, encontrados nas areias dos rios. O rei Giges determinou que a cabeça de um leão fosse impressa sobre elas, o emblema da cidade, como um selo.

No século VI a. C. aparecem na mesma cidade, as primeiras moedas de ouro puro e prata. O rei Croesus, imensamente rico e inspirador do mito de Midas, o soberano que transformou tudo em ouro, fez imprimir seus símbolos reais no anverso delas: as cabeças de um leão e um touro.

Acredita-se que elas foram usadas, inicialmente, para pagar tropas mercenárias. Mais tarde, o seu uso foi estendido, aceitando-o como meio de pagamento e, em breve, era encontrada em toda a bacia do Mediterrâneo, favorecendo grandemente as transações comerciais e, portanto, a produção de bens e a prestação de serviços.

Desde a sua criação, a moeda está inextricavelmente ligada à história das pessoas e evoluiu com elas. As sociedades são essencialmente organizações dinâmicas que se transformaram nos tempos e a moeda tem feito a mesma medida. Escolhemos ilustrar as modificações monetárias, um exemplo válido na Península Ibérica ao longo de oito séculos: o maravedí.

O nome vem da palavra muçulmana “morabite”, devotos a Deus, qualificação dada por Abd Allah-ben-Yasim aos Almoravids. Foram eles que puseram em circulação o dinar de ouro conhecido como morabetín ou morabetino e aos quais os cristãos chamavam de maravedí.

Características

Número de páginas 56
Edição 1 (2017)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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