ÁFRICA EM MOEDAS

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código do livro: 427870

Categorias

Prata, Ouro & Outos Metais, Antigo, África, Geografia E Historia, Educação, Antiguidades E Colecionáveis

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Sinopse

Ainda que sejam numerosos os estudos e as hipóteses em relação ao «invento» da moeda, ninguém acertou ainda em dar uma resposta definitiva. Naturalmente, a importância de um sistema de intercâmbio tão difundido, que promoveu contatos, relações comerciais e circulação de ideias entre os povos, é objeto de debates e se presta à criação de lendas e mitos.

Muitos fazem remontar as primeiras moedas de ouro a Creso, rei de Lídia no século VI a.C. A riqueza de Creso tornou-se lendária, e a lenda, como acontece sempre, contém um fundo de verdade: A Lídia, uma região da atual Turquia asiática, encontra-se numa posição privilegiada porque atua como ponte entre o Oriente e o Ocidente. Além do mais, é muito rica em minas de ouro, como lembra Heródoto, grande historiador do século V a.C: «Quanto as maravilhas são dignas de serem lembradas, Lídia não possui muitas em comparação com outros países, exceto as fibras de ouro que provêm do Tmolo» (montanhas de Anatolia).

Outro aspecto importante no apoio desta tese é que a Lídia tem pouco terreno cultivável: seus habitantes dedicaram-se desde muito cedo ao comércio, primeiro em forma de troca, e depois, consoante as diversas modalidades de intercâmbio que constituem a origem da moeda. Outros afirmam que o berço da moeda encontra-se na região costeira de Ásia Menor, onde floresceram as primeiras colônias gregas, tão importantes na mediação entre as culturas helênica e oriental. Estas colônias, fronteiriças com a Lídia, também desenvolviam intenso tráfico comercial.

Mas, além das discussões acadêmicas sobre a zona exata de nascimento da moeda, ressalte-se, em qualquer caso, que a região da Ásia Menor terá sido o âmbito mais propício para a criação e desenvolvimento de uma forma de intercâmbio prática e rápida, apta a promover relações tanto comerciais como culturais entre os povos próximos ao Mediterrâneo.

Os conhecimentos atuais baseiam-se nos achados de moedas de elétron (uma liga natural de ouro e prata) principalmente em Éfeso, na costa da Ásia Menor. Hoje, pensa-se que as primeiras emissões da moeda se efetuaram no Oriente (século VII a. C.), estendendo-se à Grécia.

Características

Número de páginas 172
Edição 2 (2022)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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