É noite de gala. O maestro entra no palco, pega a batuta e dá início ao concerto: A Sinfonia da Vida. Ao terminar, agradece as palmas e dá por encerrada a função. Acabou a sinfonia, mas a vida não. A vida começa todos os dias e não termina com a noite. Apenas faz uma pausa a espera de um novo começo. E essa alternância é perpétua, cósmica, infinita.
Esse é o tema que pretendo discorrer. Porque suponho que a vida não acaba se as histórias vão sucedendo-se e emendando-se numa continuidade sem fim. Atravessam o tempo, as gerações, os costumes, as vivências, o pensamento e até o cenário. Mas tudo não passa de elos do grande grilhão multidimensional... Tudo indica a infinitude do fim.
Nesse percorrer vai-se deparando com as cargas decorrentes do viver. E viver é saber sorteá-las sem perder, jamais, a esperança, pois sem ela se perde o sentido da vida. Presumo que a esperança é parecida com o fim. Só que ela é a última que morre e o fim não morre nunca.
ISBN | 978-1539735984 |
Número de páginas | 281 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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