No coração do Brasil profundo, onde o rio é espelho e a floresta tem memória, duas meninas crescem longe dos olhos do mundo: Nina, filha de uma mulher negra fugida da escravidão, e Jaci, filha de uma indígena Tupinambá morta por bandeirantes sertanistas.
Criadas por Nzinga, Nina e Jaci aprendem a viver com a terra, com os ciclos da lua, com os sussurros dos espíritos e com a força da ancestralidade que pulsa na pele.
Isoladas em uma ilha esquecida pelos mapas, elas transformam o abandono em lar, a dor em cuidado, e a solidão em descoberta.
Entre banhos de rio, receitas de ervas e segredos do tempo, nasce entre elas um amor que não precisa de permissão, porque é natural como o vento, como o fruto, como o afeto que sobrevive.
Mas quando a ameaça do mundo branco chega à ilha, trazendo o ódio de uma mulher ambiciosa e a brutalidade dos homens que vivem do outro lado da ilha, Nina e Jaci precisam lutar não só por suas vidas, mas por tudo aquilo que representam: a liberdade de existir como são, de amar quem amam, de pertencer à Terra como filhas legítimas da floresta e da luta.
Misturando lirismo, brasilidade, magia ancestral e realismo poético, esta história é um grito de cura, uma carta de amor às raízes indígenas e negras do nosso país, e um tributo à coragem de ser quem se é, mesmo quando o mundo inteiro diz que não.
Uma fábula real.
Um conto de encantamento.
Um romance que brota onde o Brasil sangrou, e floresce onde ainda pulsa...
Número de páginas | 198 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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