Somos seres fragmentários, essencialmente incompletos e multiformes. Além de instáveis. Vários personagens nos habitam, e as circunstâncias fazem aflorar o pior ou o melhor de cada um. O que pensamos sobre a humanidade, o amor, a saúde, a vida em sociedade, a Natureza, a religião, a arte e a beleza, sobre nossos filhos, sobre a felicidade é o que pode nos resumir, nos caracterizar e trazer ao palco o personagem da vez. Mas talvez o definidor da humanidade seja o modo como se estabelecem as relações entre nós, e com o Universo que nos foi dado e por nós transformado. Nunca se chega a ser tudo que se poderia, ou se desejaria. Somos limitados pelo meio, e por nossos próprios recursos restritos.
Assim, resta-nos assumir nossa incompletude, ou negá-la e sublimá-la. Aceitar o novelo emaranhado da nossa vida sem querer controlar cada passo dado ou cada movimento vivido é o que nos dará a serenidade necessária para encontrar a saída honrosa deste mesmo emaranhado.
Admitir a tal incompletude ou imperfeição como intrínseca ao humano, permitirá que vivamos a vida como ela é, com alegrias, realizações, dores, sofrimentos e ao mesmo tempo com o respeito e reverência devidos por quem reconhece a própria finitude por vir.
| Número de páginas | 585 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | 16x23 (160x230) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Couche 90g |
| Idioma | Português |
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