Esta obra retrata os horrores da escravidão em meados do século XIX onde pessoas são tratadas como animais somente devido à cor de sua pele. Essas pessoas eram trazidas para o Brasil e obrigadas a deixar seus deuses a acreditar no nosso Deus. Era uma religião imposta pelos brancos que insatisfeitos em manter o povo negro escravo ainda acha por bem obrigá-los a abandonar a sua religião e adotar outro Deus.
Zurilda era uma africana que perdeu sua família com a invasão dos brancos a sua aldeia os 14 anos e é trazida ao nosso país acorrentada, marcada igual animal com ferro em brasa, faz a viagem em um navio negreiro e é leiloada ao chegar ao Rio de Janeiro, capital do império. É obrigada a se separar do seu grande amor para viver a vida de cativa. A moça pratica capoeira e revida muitos ataques por não se conformar com o cativeiro inspirando a ira de muitos fidalgos. Conseguirá a nossa heroína sobreviver nesse país de sistema escravista e cruel?
A história relatará outros personagens ricos e pobres, escravos e livres, até chegar a lei áurea em 1888, com a tão sonhada liberdade o que irá levar o negro a margem da sociedade, onde serão vítimas do preconceito e da discriminação. Falará de abolicionistas e escravistas ferrenhos que brigavam entre si com a finalidade de defender os seus direitos que muitas vezes eram mesquinhos. A lei Áurea culminará com a proclamação da Republica no ano seguinte e o enredo também falará sobre isso.
O romance perpassa ainda por outro período triste da história do Brasil que foi o da 1ª guerra Mundial. Onde o país agora já livre da escravidão ainda continua cativo do preconceito e discriminação e tem que enviar trabalhadores para lutar na temível guerra mundial. Serão seis partes com muitos capítulos de grandes emoções e suspense de uma história que fala da vida dos negros que contribuíram com a cultura do Brasil.
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