Meu filho me odeia

Por Maria Hidelbranda

Código do livro: 762026

Categorias

Cura, Codependência, Casamento, Bem & Mal, Bebês, Relacionamento Conjugal, Psicologia, Ficção e Romance, Família E Relacionamentos, Educação de Filhos

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Sinopse

O livro retrata a relação conturbada entre mãe-filho, provocada por ressentimentos decorrentes da negligência materna no passado infantil. Na busca de reparação, ela busca restaurar o vínculo em meio a um clima de hostilidade, questionando-se ao mesmo tempo sobre os limites da condescendência. A narrativa se dá ora pelo foco da mãe ora pelo do filho, em uma intercadência entre amor e ódio.

Embora de cunho literário, a obra se respalda na teoria psicanalítica de Melanie Klein, a sustentar que o primeiro objeto de amor e de ódio do bebê é a progenitora, pois é ela quem alimenta e o provê de afeto. É, portanto, com a genitora que a criança protagonizará os primeiros eventos mais gratificantes e dolorosos a afetarem a vida posterior, ainda que pouco remanesça dessas lembranças a nível consciente. As três emoções básicas do ser humano, amor, ódio e reparação, permeiam a obra, retratando o vínculo mãe-filho sem o manto da sacralização.

Outra vertente da narrativa é o Complexo de Édipo, derivado do vínculo simbiótico entre mãe e filho, ainda mais aprofundado dado ao ambiente doméstico marcado pela violência, separação conjugal e ausência paterna. A narradora tenta compreender as consequências resultantes da forma inadequada de lidar com o amor edípico-infantil, nascido de fantasias primitivas e inconscientes, em momento de eflorescência sexual da criança. A falta de compreensão da complexidade deste período do desenvolvimento psicossexual, observado na infância, resultou no desencadeamento do trauma da rejeição, eivado de ódio e sensação culposa.

Em um processo de auto resgate como mãe, ela rememora a fase da amamentação, o período edípico permeado pela violência doméstica, a ruptura abrupta da relação simbiótica com o filho e os reveses da vida adulta, refletindo sobre a essência da maternidade genuína. A autora espera ter desenvolvida em linguagem narrativa a teoria da grande investigadora da alma infantil, Melanie Klein e sua discípula, Hana Segal. Serviu também de inspiração o estudo de Manuel Perez Sanchez, arguto observador do comportamento psíquico do bebê.

Características

ISBN 9786501199665
Número de páginas 100
Edição 1 (2025)
Idioma Português

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Maria Hidelbranda

Tenho mestrado em Literatura de Língua Portuguesa, tendo atuado como professora de língua portuguesa no Ensino Fundamental e Médio. Exerci a profissão de repórter na mídia impressa por cerca de 20 anos, buscando sempre imprimir um cunho mais pessoal e literário às minhas abordagens jornalísticas. Sou aficcionada pelas obras do escritor Gracilano Ramos, notadamente as de vertente mais subjetiva e psicológica. Apesar de não ser psicológa ou psicanalista, aprecio os estudos da grande investigadora da alma infantil, Melanie Klein, para quem o bebê é portador de uma psiquê muito ativa, não se resumindo a um anjo de candura.

Embasada na teoria kleiniana em relação ao "seio bom e mau"", elaborei a narrativa, com base em minhas experiências como mãe, imersa nas ambiguidades de amor e ódio no vínculo com o filho e vice-versa, já manifestas desde a amamentação. Segundo Melanie Klein, as experiências vividas pelo bebê no aconchego do colo materno é que marcarão indelevelmente a vida posterior de qualquer humano, ainda que no consciente pouco ou quase nada remanesça dessas lembranças primitivas. O seio é a fonte das mais primevas emoções do bebê, seja elas gratificantes ou frustrantes, pois enquanto o provê de alimento e afeto, é associado à bondade, mas quando o frustra, desperta raíva e repúdio. Foi rememorando este período simbiótico que comecei resgatar a "mãe perdida" dentro de mim por conta das negligências nos cuidados com o infante.

Dada à relação conturbada com o filho, sempre me questionei sobre o significado de "ser mãe" e sobre a profundidade e os limites desta doação.

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