A ideia de escrever o presente romance surgiu a muitas décadas atrás. Foi num dia em que iria ministrar uma aula sobre a Republica de Platão no departamento de Sociologia e Política da PUC-RJ. Encontrava-me prestes a pegar no centro da cidade um ônibus que em cerca de 40 minutos me deixaria na entrada da PUC quando me deparei com um livreiro de rua vendendo folhetos de literatura de cordel.
Vi cordéis sobre Lampião e como o tema me interessava, adquiri alguns, e quando fui guardar os que acabara de comprar na bolsa onde carregava meus pertences entre os quais o livro “A Republica de Platão”, sorri do paradoxo: de um lado um dos maiores clássicos da filosofia e de outro, folhetos do rei do cangaço. Na mesma hora, escrever um romance onde haveria a troca de papéis entre o filósofo e o cangaceiro brotou na minha imaginação. O cangaceiro iria para Athenas para tomar o veneno (cicuta) a qual o filósofo fora condenado pelo tribunal ateniense e o filósofo viria para a caatinga para comandar o bando do cangaceiro.
Número de páginas | 204 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br
Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.