"O livro é uma respeitosa declaração de
amor às possibilidades, mais ainda: uma
declaração de amor às fugas dos
descaminhos que reduzem o homem a
intimidades vazias e suas irreparáveis
perdas, num sentido existencial; é uma
profissão de fé humanística a nosso tempo
e lugar.
Nobis é, por fim, um dos melhores livros
de poesia escritos (pelo menos dentre os
que já li) na língua dos anjos ou bardos de
carne e osso – aqueles mesmos para quem
se empregam tanto tempo de vida, a título
de fundo perdido, em rogos estranhos ou
áridas e desenxabidas monografias
acadêmicas – não fale eu de ridículas
preces ou bajulações insossas, fecho neste
momento minha boca!.
Assim mesmo, e, nem por isso mais ou
menos sequioso de qualquer deidade que
se lhe intervenha em face das agruras de
poeta, Fortunato perambula à margem,
com a língua pronta para revelar as
delícias e mazelas de um mundo de todos
nós, revelando em livro de orações, a
beleza do invisível a meio metro do
horizonte de nós todos, enquanto
suplicamos a esmo.
CARLOS CAMACHO,
Diretor de cinema.
Número de páginas | 94 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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