Todo discurso é um castelo onde nem toda estrutura é perfeita. Há sempre uma coluna ou duas com sérias falhas. Que podem, inclusive, deixar explícito outro aspecto da intenção do emissor. Toda ação ou palavra quase sempre guarda um motivo que tenta se manter oculto. No discurso do professor, eu consegui identificar algumas pilastras, duas, para ser mais exato, que minam o que é colocado.
O professor utilizou em seu discurso um elemento geralmente usado em guerra de opiniões, a de fazer uso de termos que diminuem o outro. No momento em que ele divide as pessoas em categorias, e tenta enaltecer um e desconsiderar o outro, existe uma segunda intenção que não é a de mero elogio à pessoa ou grupo a que se dirige.
Outra coluna falha de seu discurso é quando ele diz que toda a crítica contra a categoria que ele tenta canonizar é infundada. As críticas contra qualquer instituição não são todas sem fundamento. Existem muitas que tem base, colocando em cheque toda a crítica dele.
Ele não joga com a verdade, ele usa o discurso do “diga o que queremos ouvir”. E isso é que é acessível identificar em seu discurso. Além, claro, o que foi possível deixar despercebido.
Número de páginas | 91 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |