O Coque da Medusa: Mergulhando nas Profundezas da Esquizofrenia é o segundo volume de uma série de livros, que em uma linguagem popular, direcionada especialmente aos familiares de pacientes esquizofrênicos, retrata, através de dois casos, as dificuldades enfrentadas pelos familiares quando um dos seus membros é diagnosticado com a doença, desde a negação no enfrentamento até o tratamento, passando pela busca de profissionais, eficácia dos medicamentos e internações em lugares de difícil acesso, como nesse caso, uma área ribeirinha, na divisa entre os estados do Pará e Amapá, ainda que parte da saga de uma dessas pacientes tenha ocorrido em uma cidade mineira, para onde ela é trazida em busca de melhores condições de atendimento.
Ana, embora considerer arriscada, aceita a proposta feita por seu futuro patrão, uma vez que a recompensa financeira que lhe é oferecida poderá mudar radicalmente o seu futuro e até mesmo as marcas do seu passado.
No entanto, exige que busquem atendimento médico para a mulher, ainda sem diagnóstico clínico, e que busquem por empregados para ajudá-los.
Num vilarejo próximo contratam Inácio para ajudar a João Francisco nos trabalhos da ilha e na marcenaria. Em Bico do Boto, contratam Odete, que já viveu a experiência de ter uma filha portadora de esquizofrenia
Para o tratamento emergencial o marceneiro e a enfermeira procuram por Doutor Juvenal, um médico generalista, que sem conhecimento prático em Saúde Mental, recorre à sua esposa Zuleide, com larga experiência no tratamento desses pacientes em instituições assistenciais.
Além de iniciar o tratamento farmacológico, os dois serão responsáveis por fornecer àquele núcleo familiar o conhecimento teórico básico a respeito da doença, tanto do ponto de vista médico quanto espírita.
Seguindo o modelo de trabalho de Zuleide, Odete despeja toda a história de Aparecida, assim como, a saga que ela, a mãe, enfrentou da negação à busca de tratamento para a esquizofrenia da filha adotiva.
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