O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E CULTURAL DO BRASIL IMPÉRIO

Por Ademar da Silva Campos

Código do livro: 576917

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Não Ficção, Literatura Nacional, Educação

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Sinopse

É importante ressaltar neste trabalho, que em 1822, quando o Brasil alcançou a liberdade e ocorreu o início do período imperial, a economia nacional era quase que totalmente baseada na exportação de matérias-primas. Havia, anteriormente, falta de divisas e as cidades eram praticamente autossuficientes, ou seja, o mercado interno era ínfimo e as vilas e fazendas se dedicavam quase que exclusivamente à criação de animais e à produção de alimentos. Não devemos deixar de citar a Inglaterra, que foi o principal parceiro do Brasil no desenvolvimento do sistema econômico e financeiro nacional durante todo o período imperial, a começar pela Independência.

Já na primeira metade do século XIX, o então vigente governo Imperial realizou maciços investimentos na infraestrutura do país, sobretudo nas estradas e nos portos. Tal feito possibilitou uma melhoria na relação comercial e na comunicação entre regiões. Dessa forma, pode-se dizer que no período pós-independência a economia brasileira se diversificou bastante, contudo, a alteração de um sistema escravocrata para uma economia capitalista e liberal necessitou de grande esforço governamental, que até então era defensor do regime monárquico. Mas, foi em meados desse mesmo século que outro produto começa a ganhar espaço na produção nacional: o café. O cultivo do açúcar era mais oneroso, demandava maior número de trabalhadores e exigia mais da terra, enquanto o café era um produto mais barato de produzir, exigia menos da terra e era possível com um número menor de trabalhadores, o que significava que era um produto mais rentável. Adiciona-se a isso a questão da modernização e da aceleração do tempo experimentada pelas indústrias com suas máquinas à vapor que faziam parecer que o tempo corria mais rápido. A modernidade exigia o consumo de estimulantes, como era o café. Assim, diversas nações do mundo passaram a consumir cada vez mais café e o Brasil passou a produzi-lo cada vez mais. Houve, portanto, uma mudança geográfica: se durante o período de colonização o principal produto encontrava-se no Nordeste, durante o Império o novo produto de destaque era produzido no Sudeste.

Pontua-se também que em toda nova economia, a carência de capital se tornou um empecilho a ser superado pelo Brasil da época. Foi utilizado, como estratégia, uma política de grande incentivo às exportações, na intenção de alcançar o superávit financeiro (ou seja, exportar mais e importar menos). Entretanto, os planos foram atrapalhados pela falta de produtos manufaturados, o que gerou um aumento de importações, levando a um déficit contínuo. Mesmo com fatores contrários, dúvidas e o endividamento, a monarquia brasileira obteve sucesso em manter o desenvolvimento econômico do Brasil Imperial, enquanto esse durou, gerando grande crescimento do país. Evidenciando-se também um crescimento cultural avassalador, que contribuiu em muito para que nosso país alcançasse uma posição de destaque no continente americano.

Características

ISBN 9786554800839
Número de páginas 80
Edição 1 (2023)
Formato A4 (210x297)
Acabamento Brochura s/ orelha
Tipo de papel Polen
Idioma Português

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Fale com o autor

Ademar da Silva Campos

Sou professor de Geografia e Geógrafo. Possuo mais de 30 anos de docência, sendo 6 anos no ensino superior. Natural de Belém, capital do estado do Pará.

Tendo experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia e com Especialização em História e Cultura Afro e Indígena Brasileira, Licenciamento Ambiental, etc. Possuindo livros didáticos publicados e paradidáticos nesta área. Participou da mesa elaboradora de processos seletivos em algumas faculdades privadas no Pará e Amapá, tais como: FIBRA, UVA, FAZ e IMMES. Foi membro do Conselho Deliberativo do Clube do Remo na gestão do então presidente Dr. Ubirajara Salgado no período 2002-2006. Foi coordenador do processo seletivo da Universidade Vale do Acaraú em diversos municípios dos Estados do Pará e Amapá, a saber: Portel(2002), Breves(2003), Rodon do Pará(2004), Abaetetuba(2005), Redenção(2005) e Melgaço(2007) no Pará; Calçoene, Tartarugalzinho, Santana, Macapá, Mazagão e Laranjal do Jari (no Amapá) todos em 2006. Atuou na Universidade Vale do Acaraú(UVA) - Pa de Agosto de 2006 a Julho de 2011. Atua como professor no Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) no Estado do Pará, URE 11, nas disciplinas de Geografia e Estudos Amazônicos. É docente desde 1986 na Secretaria de Estado de Educação (SEDUC-PA).

Nome do link: Conjunto Ipaupixuna

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