Se só podemos viver uma parte do que nos habita…O que acontece com o que
permanece em silêncio?
A vida se organiza em etapas — e ainda assim, fingimos que somos nós os
responsáveis por escolhê-las.
Mas a verdade é que… Habitamos o agora.
Tudo que veio antes do agora, evapora como neblina: vira uma memória
desbotada, esquecida… a menos que signifique algo forte o bastante para
permanecer.
E quanto ao tempo que ainda não tem forma?
Ele nos espera — leve como o ar, incerto como o chumbo.
E quanto a mim? Ah, em mim… Em mim há um desejo recorrente:
O de voltar no tempo e escolher outro caminho.
Um daqueles que me transformaria em alguém completamente diferente do
que sou agora — ou talvez não.
Porque até mesmo os encontros mais intensos,
aqueles que juramos eternos, com o tempo se tornam apenas lembranças.
Deixamos pedaços nossos por onde passamos.
E quando voltamos, eles ainda estão lá, à nossa espera.
Reencontrar lugares é como reencontrar a nós mesmos —
Mas isso exige coragem.
Porque ali está também a nossa solidão, a nossa dúvida, a nossa insegurança.
E aquela verdade desconfortável que parece e até pode ser uma certeza.
Número de páginas | 39 |
Edição | 2 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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